A partilha de conhecimento nas organizações: uma abordagem baseada na gestão do conhecimento e no conceito de BA
Junho de 2023 ISBN: 978-65-5387-162-5
CV -
Maria de Lourdes Ferreira Carvalho
Resumo da
obra
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Maria de Lourdes Ferreira Carvalho
A partilha de conhecimento nas organizações: uma abordagem baseada na gestão do conhecimento e no conceito de BA
Junho de 2023 ISBN: 978-65-5387-162-5
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A obra tem como objeto a Partilha do Conhecimento. O ponto focal está ancorado na proposição de um modelo de Gestão do Conhecimento (GC) suportado em Ba. Para tanto, torna-se necessário mapear e analisar os instrumentos de partilha de conhecimento nos processos internos da organização em estudo, bem como, devem ser geridos os óbices – entendidos aqui como problemas – que surgem nesses processos. Conforme destaca Drucker (2000), a ausência de um modelo de Gestão do Conhecimento em uma organização pode configurar problemas de interação, integração e sinergia, refletindo na sua competitividade e sustentabilidade no mercado. Em complemento, identificar a percepção sobre a Gestão do Conhecimento (GC) por parte dos colaboradores da organização é fundamental para compreender o entendimento destes sobre os fluxos do conhecimento na organização. O conhecimento é criado apenas pelos indivíduos, portanto, uma organização não pode criar conhecimento por si mesma, sem os indivíduos. É muito importante que a organização apoie e estimule as atividades criadoras de conhecimento dos indivíduos e que proporcione os contextos apropriados para elas (Nonaka e Takeuchi, 2009). O conhecimento necessita de um contexto para que seja criado, pois necessita de um determinado espaço e tempo (Hayek, 1945, cit. in Nonaka e Takeuchi, 2009, p.99). Koselleck (2006), no seu aclamado livro Futuro Passado, expõe com maestria a ideia de tempo ao explicitar que o tempo aqui, não é tomado como algo natural e evidente, mas como construção cultural que, em cada época determina um modo específico de relacionamento entre o já conhecido e experimentado como passado e as possibilidades que se lançam ao futuro como horizonte de expectativas (Koselleck, 2006, p.9). O conhecimento não existe apenas na cognição de uma pessoa. Ao contrário, é criado em ações localizadas. Por esta razão, o processo de criação do conhecimento é, necessariamente, específico ao contexto em termos de tempo, espaço e relacionamento com outros. O conhecimento não pode ser criado no vácuo, necessita de um lugar onde a informação receba significado através da interpretação para se tornar conhecimento (Nonaka e Toyama, 2009). A proposta do EPACOBA, acrônimo de Espaço de Partilha do Conhecimento em Ba, é um modelo conceitual desenvolvido pela autora do livro que se apresenta, e apoia-se no conceito de Ba, que significa “lugar”. palavras chave:
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TABELA DE CONTEÚDOS
A partilha de conhecimento nas organizações: uma abordagem baseada na
gestão do conhecimento e no conceito de BA
Sobre os autores
Prefácio
Introdução
Capítulo 1. As Organizações e o Conhecimento
1.1. Introdução
1.2. A Economia do Conhecimento:
implicações e compreensão no mercado global
1.3. Dados, Informação e
Conhecimento
1.4. A Importância do Conhecimento
1.5. O Negócio e o
Pensamento Estratégico
1.6. Resumo do Capítulo
Capítulo 2. A Gestão do Conhecimento
2.1. Introdução
2.2. Gestão do Conhecimento
Organizacional
2.3. A Partilha do Conhecimento
2.4. Resumo do Capítulo
Capítulo 3. O Conceito de Ba e as suas Manifestações
3.1. Introdução
3.2. O Conceito de Ba no Contexto da
GC
3.3. Características e Manifestação de Ba nas Organizações
3.4. A
Gestão da Informação para Ba
3.5. Os Fluxos Informacionais para Ba
3.6.
Espaço Partilhado em Movimento
3.7. Resumo do Capítulo
Capítulo 4. Metodologia
4.1. Introdução
4.2. Instrumentos Constitutivos
Utilizados para a Construção do Corpus Inicial da Pesquisa
4.3. Resumo do
Capítulo
Capítulo 5. Proposta de um Modelo de Partilha de Conhecimento com Recurso em Ba
5.1. Introdução
5.2. Desenvolvimento do Método de
Análise dos Fluxos Informacionais para Ba
5.3. Analisando a Característica do
Fluxo de Conhecimento em Ba
5.4. Definição da Aplicação do Modelo em Ba
Adaptado para Análise de Fluxo de Informação para a Organização em Estudo
5.5. Análise do Fluxo da Informação
5.6. Modelo Proposto para Aplicação do
Conceito de Ba numa Empresa
5.7. Resumo do Capítulo
Capítulo 6. Resultados
6.1. Introdução
6.2. Estratégia de Recolha de Dados e
Respectivos Passos
6.4. Resumo do Capítulo
Capítulo 7. Análise
7.1. Introdução
7.2. Uma Reflexão com Base nas
Questões de Investigação
7.3. Análise em Função dos Capacitadores Propostos
7.4. Resumo do Capítulo
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
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CV
Maria de Lourdes Ferreira Carvalho
CV
Luís Borges Gouveia
Professor Catedrático na Universidade Fernando Pessoa.
Possui o Doutoramento em Ciências da Computação pela Universidade de Lancaster, Reino Unido. Mestrado em Engenharia Eletrônica e de Computadores, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Licenciatura em Informática, Matemáticas Aplicadas pela Universidade Portucalense. Possui a agregação em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade de Aveiro. Na Universidade Fernando Pessoa é coordenador do programa de doutoramento em Ciências da Informação, especialidade Sistemas, Tecnologias e Gestão da Informação, membro eleito do seu conselho de estratégia.
É coordenador eleito do Grupo Informação, Comunicação e Cultura Digital, do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, um dos Grupos de I&D da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Pertence ao conselho consultivo e direção norte da APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, uma ONG Portuguesa com tradição na discussão e divulgação das questões do digital na sociedade, com mais de 20 anos. Desenvolve atividade docente há 30 anos no ensino superior, tendo colaborado com universidades em Portugal e no estrangeiro, nas suas áreas de especialidade. Os seus interesses são o digital e como explorar o seu potencial para melhorar a atividade humana.
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