Nuno Magalhães Ribeiro

Luís Borges Gouveia

Paulo Rurato
Rui Moreira

Informática e Competências Tecnológicas
para a Sociedade da Informação

 

Outubro de 2003
Edições Universidade Fernando Pessoa

302 Páginas, Dimensões (cm): 1,6 x 25,5 x 20
Capa por João Pereirinha, Laboratório Gráfico da UFP

ISBN: 972-8830-30-0
Preço de capa: 10.00 €

Resumo da obra
O Capítulo 1 do texto (1ª edição)
CV - Nuno Magalhães Ribeiro
CV - Luís Borges Gouveia
CV - Paulo Rurato
Edições UFP

Fevereiro de 2005
Última actualização: 26 / 3 / 2005

 


 

RESUMO DA OBRA

 

Nuno Magalhães Ribeiro

Luís Borges Gouveia

Paulo Rurato
Rui Moreira

 

Informática e Competências Tecnológicas
para a Sociedade da Informação

2ª Edição

Fevereiro de 2005
Edições Universidade Fernando Pessoa

 

Os autores propõem uma visão clara, integrada e aplicada dos conceitos e tecnologias informáticas que sustentam as competências imprescindíveis no âmbito da Sociedade da Informação.

O livro inclui um texto de introdução sobre as tecnologias de informação.

São também introduzidas ferramentas associadas às competências fundamentais ao nível das aplicações de produtividade, incluindo o processamento de texto, as folhas de cálculo, as apresentações multimédia, e breves noções sobre redes informáticas, nomeadamente a Internet e os seus serviços que esta disponibiliza.
 


palavras chave:

[ informática ]
[ sociedade da informação ]
[ tecnologias de informação ]

 

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CAPÍTULO 1
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E COMPETÊNCIAS

 


1.1 Introdução


As Tecnologias da Informação e da Comunicação – TICs – estão cada vez mais presentes nas nossas actividades enquanto profissionais ou simplesmente enquanto seres humanos, criadores de conhecimento e utilizadores da informação.

A forma como nos organizamos, trabalhamos, divertimos e até pensamos, é influenciada pela utilização das tecnologias, que deixam assim o seu papel, de ser apenas mais um instrumento, para ocuparem o papel de mediadores entre a informação e as capacidades e necessidades de indivíduos e organizações.

Estes dois parágrafos apontam tendências que qualquer um de nós pode reconhecer ou, em oposto, não compreender. Esta dualidade de posições é precisamente um dos perigos que enfrentamos, qualquer que seja a nossa profissão ou responsabilidade e independentemente da nossa capacidade de lidar com a informação. O nosso valor, enquanto elementos úteis à sociedade sai, também ele, afectado dos conhecimentos que possuímos das Tecnologias de Informação e do Conhecimento, e da forma como conseguimos potenciar esse conhecimento para fazer, talvez mais, melhor e com menor esforço, mas acima de tudo, como forma de garantir um papel actuante em termos de cidadania e da nossa capacidade de continuar a aprender e evoluir. Tal resulta em seres humanos mais educados e mais habilitados, para intervir na Sociedade da Informação e do Conhecimento.

É precisamente com esta preocupação em mente, que este texto foi construído entre os seus três autores, de modo a contribuir para assegurar que o máximo de indivíduos possam utilizar o computador e algumas das suas aplicações mais básicas, não como um instrumento, mas acima de tudo como uma tecnologia que permita um diálogo perene e actuante para garantir que nos encontremos do lado dos “inforicos”.

 

1.2 Sociedade da Informação e do Conhecimento


A Sociedade da Informação e do Conhecimento é já um facto. Hoje em dia, fala-se em um número crescente de circunstâncias da Internet, dos computadores, da economia digital, da TV interactiva, da 3ª geração de telemóveis, e de tudo o mais que vai mudar… a começar pela forma como trabalhamos, nos divertimos, aprendemos e ensinamos, viajamos e sobretudo nos relacionamos uns com os outros.

Na Sociedade da Informação e do Conhecimento, onde quase tudo parece ter uma sombra digital, dois factores apresentam grande transformação quando comparados com o que se aceita ser o seu significado tradicional: o tempo e o espaço.

Um outro aspecto importante é o digital. De facto, contrapondo o físico, isto é, a realidade dos átomos, ao digital, que incluindo a informação, é virtual, temos características e necessidades bem diferentes para as quais necessitamos de outras competências e capacidades. A Sociedade da Informação e do Conhecimento, pode ser caracterizada como uma sociedade em que as interacções entre as pessoas são, predominantemente, realizadas de forma digital.

A Sociedade da Informação é um conceito utilizado para descrever uma sociedade e uma economia que faz o melhor uso possível das Tecnologias de Informação e da Comunicação. Numa Sociedade da Informação, as pessoas aproveitam as vantagens das tecnologias em todos os aspectos das suas vidas: no trabalho, em casa e no lazer. Exemplos destas tecnologias são a utilização das caixas automáticas para levantar dinheiro e outras operações bancárias, os telemóveis, o teletexto na televisão, a utilização do serviço de telecópia (fax) e outros serviços de comunicação de dados como a Internet e o correio electrónico.

Estas tecnologias têm implicações em todos os aspectos da nossa sociedade e economia. Estão a mudar a forma como nós fazemos negócios, como aprendemos e gastamos o nosso tempo de descanso. Igualmente, a Sociedade de Informação apresenta novos desafios para os nossos representantes legais na gestão do País, nomeadamente na necessidade de considerar novas leis, novos meios de educação, incentivar novas formas de fazer negócios e facilitar o acesso a serviços do governo por meios electrónicos. Face a esta nova realidade (digital), o que vale a pena aprender?

1.3 Competências do indivíduo para a Sociedade da Informação


Face à mudança do físico para o virtual, e à importância crescente das interacções baseados no digital, é necessário reflectir sobre quais as competências que importa desenvolver.

Parecem existir competências que convém assegurar num indivíduo para que este tire o máximo partido das oportunidades que surgem, resultantes do impacto da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Entre as várias competências que se podem associar a cada individuo enquanto profissional, nomeadamente o conhecimento de técnicas e conceitos da sua área de actuação, podem ser também consideradas competências gerais que auxiliam qualquer um de nós a melhorar a sua capacidade de intervenção enquanto indivíduo, profissional e cidadão:

Em complemento ao indivíduo, há que considerar igualmente a comunidade. A comunidade é entendida aqui como a associação de indivíduos com interesses comuns. Cada indivíduo pode pertencer a mais de uma comunidade de acordo com os seus interesses e competências. A noção de pertença a um dado grupo, é mais o resultado da contribuição dada a esse grupo, que uma medida administrativa de afiliação.

1.4 Contributo para o desenvolvimento de competências


Com base na discussão das competências para a Sociedade da Informação e do Conhecimento, todos os indivíduos com responsabilidades e devidamente educados para enfrentar a sociedade devem ter conhecimentos em quatro áreas relacionadas com as Tecnologias de Informação e da Comunicação:

Desta forma, este texto de introdução aos computadores e ao seu uso, tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento de cidadãos mais informados e, desta forma, com maior capacidade de actuação na Sociedade e Informação e do Conhecimento.

São objectivos do texto, o fornecimento de um conjunto de competências que se enquadram no que foi anteriormente referido, nomeadamente, a capacidade de cada indivíduo:

Obviamente que com este texto apenas se pretende apresentar uma ajuda (uma introdução) e, dessa forma, servir como ponto de partida para novas explorações. É que, apesar de todas as tecnologias e ajudas que actualmente existem, a aprendizagem é ainda um esforço de cada um cujo resultado reverte para o próprio, mas que pode ser vivenciado de forma colaborativa e como uma experiência divertida – é que para gostar, é preciso conhecer!

 

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CV
Nuno Magalhães Ribeiro
nribeiro@ufp.pt, http://cerem.ufp.pt/~nribeiro/


Nuno M. Ribeiro é Professor Auxiliar na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, ramo de Informática e Sistemas, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) em 1992, e obteve o grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, especialização em Telecomunicações e Multimédia, na mesma Universidade em 1995. Em 2002, doutorou-se pela Universidade de York, departamento de Computer Science, tendo-se especializado em interfaces multimédia inteligentes baseadas na utilização de fala. Desde 1992, participou em projectos de investigação e desenvolvimento no Centro Multimédia da Universidade do Porto (CMUP), no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), e actualmente desenvolve actividade de investigação no Centro de Estudos e Recursos Multimediáticos (CEREM) da Universidade Fernando Pessoa, onde preside ao capítulo Português do grupo de Interesse em Interacção Homem-Máquina (SIGCHI)da ACM (Association for Computer Machinery). Em 1996, iniciou a sua actividade docente na Universidade Fernando Pessoa, tendo vindo a leccionar disciplinas tais como Multimédia e Tecnologias Interactivas, Sistemas de Autoria Multimédia, Codificação e Representação Multimédia, Interacção Homem-Máquina, Electrónica Aplicada, Sistemas Digitais e Informática Aplicada. Actualmente, os seus interesses recaem na aplicação de tecnologias de computação móvel nas áreas da educação e da saúde, e no design de aplicações multimédia e ambientes de realidade virtual no contexto de presença espacial e social. Participa activamente em actividades e projectos de concepção e teste de aplicações multimédia interactivas.
 


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CV
Luís Borges Gouveia
lmbg@ufp.pt, http://www.ufp.pt/~lmbg 


Luis Borges Gouveia é Doutorado (UK, Lancaster, 2002) em Computação com tese sobre Ambientes Virtuais e Partilha do Conhecimento, possui o Mestrado (FEUP, 1995) em Engenharia Electrotécnica e Computadores, com dissertação sobre Aplicações Multimédia para o Sistema de Informação da empresa, e a licenciatura (UPT, 1989), em Matemáticas Aplicadas / Informática, tendo realizado um trabalho de final de curso sobre o serviço Videotex.

Actualmente é Professor Auxiliar na Faculdade de Ciência e Tecnologia na Universidade Fernando Pessoa e responsável pela concepção e estratégia do projecto Gaia Global, a iniciativa de cidade digital de Gaia. Os seus interesses passam pelas implicações que a utilização dos computadores e telecomunicações tem na nossa concepção de espaço e de tempo. Possui cerca de uma centena de trabalhos científicos publicados em livros, revistas e actas de conferencia de carácter científico. Possui página Web e um diário digital (BLOG).


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CV
Paulo Rurato
prurato@ufp.pt


Paulo Alexandre Lima Rurato possui o Mestrado em Políticas de Desenvolvimento dos Recursos Humanos, pelo ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (1999), o Estágio de Advocacia (1992) e a Licenciatura em Direito pela Universidade Portucalense (1990).

É aluno de Doutoramento, desde em Outubro de 2002, na Universidade de Aveiro, na área de Ensino à Distância,  tendo como Orientadores os Profs. Doutores Joaquim Borges Gouveia e Luís Borges Gouveia. Possui mais de uma de dezena de comunicações em actas de congressos e revistas científicas

É Assistente na Universidade Fernando Pessoa, desde 1994, tendo leccionado, entre outras, as disciplinas de Introdução á Informática ao 1º Ano dos cursos de Medicina Dentária, Gestão, Ciências da Comunicação, Psicologia e Serviço Social; Dentária, Ciências Farmacêuticas, Gestão, Economia e Finanças, Ciências da Comunicação; Ciências da Reabilitação, Enfermagem, Análises Clínicas e Saúde Pública, Psicologia (Social e do Trabalho); Antropologia; Engenharia Publicitária, Literatura Comparada; e de Informática Aplicada, a Marketing; Engenharia da Qualidade; Engenharia Publicitária, e Engenharia da Qualidade; Psicologia Social e do Trabalho;

 Foi consultor de empresas, nomeadamente da Real Estrutura - Sociedade de Gestão de Condomínios, Lda., da Fluxfin - Organização e Consultoria de Empresas, Lda., da Sociedade Transformadora de Alumínios, S.A. e da Associação Industrial Portuense 


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