Quase Conformidade.................................................................................................................................................................................Quasi Conformity

Quasi-conformité / Cuasi-conformidad / Quasi Konformität / ÄâÕûºÏ / §±§ã§Ö§Ó§Õ§à§ã§à§Ô§Ý§Ñ§ã§ß§à§Ö §Ù§Ñ§Ý§Ö§Ô§Ñ§ß§Ú§Ö / Quasi conformità /

Interface sedimentar ou reflector sísmico, que parece conforme, isto é, que parece em continuidade de sedimentação (sem hiato) com os sedimentos subjacentes, mas que na realidade não é.

Ver: « Conformidade »
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« Descida do Nível do Mar Relativo »
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« Discordância »

Figura 553 (Quase Conformidade) - O onshore do Sudão corresponde à sobreposição de três tipos de bacias da classificação das bacias de sedimentares de Bally e Snelson (1980). Assim, teoricamente, numa linha sísmica deste onshore, o geocientista encarregado da interpretação, deve encontrar, de baixo para cima: (i) Soco que, em geral, corresponde a uma cintura de montanhas dobradas do Paleozóico ou do Pré-Câmbrico ; (ii) Bacias de tipo rifte do Cretácico e (iii) Uma bacia cratónica de idade Mesozóico / Cenozóico. Aa bacias de tipo rifte desenvolveram-se durante o alongamento do pequeno supercontinente Gondwana, provavelmente, em associação com uma anomalia térmica (elevação das isotérmicas), que induziu uma subsidência diferencial, a qual provocou a formação de estruturas em demigraben na crusta continental. A bacia cratónica é, provavelmente, associada à subsidência térmica, criada pelo resfriamento do manto litosférico, ou seja, por um descida das isotérmica. Assim pode dizer-se, que o alongamento litosférico (subsidência diferencial) e a compensação isostática induzem uma anomalia térmica debaixo da litosfera adelgaçada ou o contrário, causa ou efeito, que é a anomalia térmica que produz o alongamento e que a anomalia térmica começa a arrefecer, o aumento da densidade pressiona a litosfera para baixo, causando uma subsidência térmica. A subsidência térmica ocorre exponencialmente e muito mais lentamente do que a rápida subsidência diferencial, uma vez que ela tenta manter o equilíbrio isostático enquanto a astenosfera levantada, isto é aquecida, arrefece (a subsidência diferencial da litosfera cessa desde que começa a subsidência térmica). Nesta tentativa de interpretação geológica de um autotraço Canvas de um detalhe de uma linha sísmica deste onshore, a interface que separa as bacias de tipo rifte da bacia cratónica sobrejacente (fase de abatimento para certos geocientistas) pode ser considerada como uma quase conformidade. Sismicamente, parece não haver nenhuma ruptura na sedimentação entre os dois tipos de bacias, embora na extremidade SE se possam pôr em evidência biséis somitais, mas a realidade é, muito diferente. As bacias de tipo rifte que, geometricamente, correspondem a demigrabens preenchidos, neste caso particular, principalmente, por rochas lacustres ricas em matéria orgânica (rochas-mãe potenciais), formaram-se devido a um alongamento (extensão) da crusta continental. Um alongamento dos sedimentos só se pode realizar pelo desenvolvimento de falhas normais, que aqui são, mais ou menos, síncronas da sedimentação. Isto implica uma subsidência diferencial, que é bem visível pelo aumento de espessura dos sedimentos contra os planos das falhas normais que bordam os demigrabens. A bacia cratónica, corresponde a uma mudança total do tipo de subsidência. Como dito acima, durante o desenvolvimento da bacia cratónica, a subsidência era térmica. Os geocientistas continuam sem saber se é uma anomalia térmica (serragem e subida das isotérmicas), que produz o alongamento da litosfera, ou se é o alongamento que induz a subida das isotérmicas. A interface entre os dois tipos de bacia é marcada não só por um hiato importante, mais também por uma descida do nível do mar relativo, visto que a subsidência induzida pelo alongamento da crusta deixou de existir. A interface corresponde, provavelmente, a uma discordância (superfície de erosão), mas desde que o nível do mar relativo começou a subir, iniciou-se a deposição da bacia cratónica. Não esqueça que todas as superfícies de estratificação representam um hiato. Todavia, quando o hiato é significativo, a superfície é considerada uma discordância, a qual tem sempre, em qualquer parte, um hiato mínimo, que na maior parte das vezes se localiza na parte profunda da bacia. Ao nível de um ciclo sequência, é este hiato mínimo que é o mais apropriado para datar a discordância, isto é, a idade da descida do nível do mar relativo (nível do mar local referenciado a qualquer ponto fixo da superfície terrestre, quer seja o fundo do mar quer seja a base dos sedimentos e que é o resultado da acção combinada do nível do mar absoluto ou eustático, que é o nível do mar global referenciado ao centro da Terra ou a um satélite, e da tectónica, ou seja, da subsidência do fundo do mar quando o regime tectónico predominante é em extensão ou do levantamento do fundo do mar quando o regime tectónico predominante é em compressão) que provocou a superfície de erosão.

Quebra da Onda (rebentação).............................................................................................................................................................................................Breaker

Déferlement / Rompiente / Brandung / ³åÀË / §±§â§Ú§Ò§à§Û / Onde che si infrangono /

Transformação de onda de oscilação em onda de translação, uma vez, que a profundidade do mar se torna inferior a metade do comprimento de onda. Também chamado Rebentação da Onda.

Ver: « Rebentação »


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Ultima actualização : Junho, 2017