Würm (glaciação)............................................................................................................................................................................................................................................................Würm
Glaciation de Würm / Würm (Último periodo glacial) / Würm-Kaltzeit / Ä©´Î±ùÆÚ / §±§à§ã§Ý§Ö§Õ§ß§ñ§ñ §Ý§Ö§Õ§ß§Ú§Ü§à§Ó§Ñ§ñ §ï§á§à§ç§Ñ / Glaciazione Würm /
Última glaciação global du Pleistocénico nos Alpes. A definição desta glaciação foi baseada nas observações das consequências geológicas da baixa, importante, da temperatura média sobre um período, mais ou menos, longo no maciço alpino.
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Figura 687 (Würm, glaciação) - Esta carta representa a extensão do gelo (em cinzento claro, flecha amarela), durante o último período glaciário, denominado glaciação de Würm ou Wisconsin, que ocorreu há cerca de 20000 anos e que teve uma duração de vários milhares de anos. A glaciação Würmiana (ou Laurenciano) corresponde, aproximadamente, às fases 2, 3, 4 e 5a-d da cronologia isotópica desenvolvida desde os anos 1950. O seu limite inferior é, geralmente, fixada a 115 k anos de Cristo (início da fase 5d), mas certos geocientistas consideram que ela começou com a fase 4 (cerca de 75 k a.C). Seu limite superior corresponde ao fim da fase 2 no começo do Holocénico (época do período Quaternário da era Cenozóica do éon Fanerozóico começou a cerca de 11,5 mil anos e se estende até o presente, na qual todas as formas de vida que conhecemos estão presentes, com destaque para os seres humanos), isto é, há cerca de 10 k anos. O acme glaciário foi alcançado há cerca de 20 k anos, quando a temperatura começou a aumentar no hemisfério Norte, acima de 60° latitude, devido a uma ligeira mudança orbital que aproximou a Terra do Sol no verão do boreal. Além disso, o eixo de rotação está inclinado de modo a que o hemisfério Norte desfruta do primeiro excedente de insolação. A glaciação Würm é, mais ou menos, síncrona de outras glaciações no hemisfério Norte, como a glaciação Wisconsiniana na América do Norte, a Weichseliana no Norte da Europa e a Devensiana nas Ilhas Britânicas. A glaciação Würm tem um significado cronológico local, limitado à região dos Alpes. A glaciação Würm é uma manifestação de um arrefecimento que afectou, mais ou menos, directamente toda a Terra. Este arrefecimento teve como consequência uma descida do nível do mar absoluto ou eustático de uma centena de metros (assumindo que a quantidade de água sob todas as suas formas é constante desde a formação da Terra há cerca de 4,5 Ga) e o estabelecimento de um clima periglaciar na Europa, o que provocou profundas mudanças na fauna e flora. A descida eustática é bem visível nos dados sísmicos, em particular nas linhas sísmicas do offshore, uma vez que os depósitos costeiros se deslocaram para jusante e para baixo, o que provocou a exumação das plataformas continentais anteriores à glaciação, em particular entre 50 e 40 k anos e depois, entre 25 ka e 12 ka. Entre as regiões que emergiram pode citar-se : (i) a Beríngia, também chamada Ponte Terrestre de Bering, que é uma porção de terra firme com aproximadamente 1 600 quilómetros de norte a sul na sua máxima extensão que juntou o Alasca e a Sibéria durante as glaciações e que se localizava onde, hoje, se encontra Estreito de Bering ; (ii) Pontes terrestres, entre a Austrália, Tasmânia e Nova Guiné, formando um grande continente chamado Sahul (apear da Austrália estar separada da Papua Nova Guiné pelo estreito de Torres e da Tasmânia por o estreito de Bass, estas três massas de terra, que estão, intimamente, relacionados do ponto de biológico, geológico e antropológico, são as partes emersas da mesma plataforma continental) ; (iii) Pontes terrestres entre o arquipélagos das Filipinas e Indonésia ; (iv) A região entre o Japão e a Coreia. A extensão máxima das calotes de gelo e dos mares de gelo (hemisférios norte e sul), durante a última idade do gelo, são actualmente, relativamente, bem conhecida. O seu alcance máximo de expansão foi atingido, aproximadamente, ao mesmo tempo, mais ou menos, há 19 ka e, em seguida, o gelo começou a derreter. O derretimento simultâneo, foi, provavelmente, causado por uma subida global do nível do mar absoluto ou eustático e por mudanças na circulação de águas profundas no Oceano Atlântico, que transportaram água mais quente para margem continental da Antárctica. A retrogradação da calota de gelo da Antárctica, que é de cerca de 450 km (± 24 m por ano), contribuiu, fortemente, para os, mais ou menos, 130 metros de subida do nível do mar absoluto ou eustático pós-glaciação. A contribuição dos mares de gelo é nula, uma vez que a água é mais densa do que o gelo. A glacioeustasia, considerada, por vezes, globalmente, uniforme. não podem ser nem global nem uniforme, uma vez que qualquer variação significativa do nível do mar absoluto ou eustático afecta, igualmente, o geóide terrestre. Efectivamente, durante o degelo, em resposta à carga da água adicionada às bacias oceânicas, o nível do mar absoluto será deprimido, e em resposta à carga removida, o continente será levantado. A redistribuição do material no interior da Terra é afectada pela sobrecarga e forçará, ainda mais, as variações da superfície do oceano (induzidas pelas anomalias da gravidade) e, assim, mais redistribuições da água serão necessárias para tentar igualizar o potencial gravítico.