Reservas(minerais).....................................................................................................................................................................................................Mineral Reserves
Reserves (minérales) / Reservas (minerales) / Reserven (Mineral) / 储量(矿物) / Резервы (минеральные) / Riserve (minerale) /
Parte dos recursos (quantidade de um mineral ou de uma rocha existente, ou por descobrir, que pode, eventualmente, ser um dia extraída, mas que actualmente, por razões económicas ou técnicas, não pode ser extraída) de um determinado mineral ou rocha (como do petróleo) que pode ser, actualmente, extraída da terra com lucro.
Ver: « Recursos »
Resolução Sísmica....................................................................................................................................................................................Seismic Resolution
Résolution sismique / Resolución sísmica / Seismische Auflösung / 抗震分辨率 / Сейсмические разрешение / Risoluzione sismica /
Distância mínima entre duas interfaces para haver duas reflexões distintas ou espessura mínima que um intervalo sedimentar dever ter para que existam reflexões distintas do topo e da base do intervalo
Ver: « Paleoprofundidade de Água »
Resolução Sísmica Lateral...................................................................................................................Lateral Seismic Resolution
Résolution sismique latéral / Resolución sísmica lateral / Seitliche seismische Auflösung / 横向地震分辨率 / Боковые сейсмическое разрешение / Risoluzione sismica laterale /
Capacidade de resolver, separadamente, dois eventos sísmicos colocados lateralmente. A resolução sísmica lateral é determinada pelo raio da zona de Fresnel (região no reflector onde a energia sísmica é reflectida de maneira construtiva), a qual depende do comprimento de onda da onduleta (pulso acústico) e da profundidade do reflector. Esta resolução tem mais importância do que a resolução vertical no caso de se dar a localização do poço.
Ver: « Horizonte »
Resolução Sísmica Vertical...............................................................................................................Vertical Seismic Resolution
Résolution sismique vertical / Resolución sísmica vertical / Vertikale seismische Auflösung / 垂直地震分辨率 / Поток взвешенных наносов / Risoluzione sismica verticale /
Resolução sísmica que corresponde à distância vertical mínima entre duas interfaces, necessária para que uma reflexão simples possa ser observada. Ela é controlada, principalmente, pelo comprimento de onda do sinal sísmico e raramente ela é inferior a 50 m. À medida que a espessura de um intervalo se aproxima de um quarto de comprimento de onda, a interferência construtiva produz uma acumulação de amplitude conhecida como o efeito de sintonização, cuja espessura é, geralmente, considerada como o limite de resolução ou da separabilidade.
Ver: «Horizonte»
Restinga......................................................................................................................................................................................................................................................................................Spit
Flèche / Restinga / Pfeil Spit (long beach) / 箭吐(长滩) / Стрела, коса (длинная отмель) / Lingua di terra /
Cordão litoral com uma extremidade livre e a outra apoiada na costa, formado, muitas vezes por depósitos arenosos ácidos (as areias captam poluentes químicos durante a viagem de um lugar para outro, como, por exemplo, ácido sulfúrico e nítrico), pobres em nutrientes, mais ou menos, paralelos à linha da costa, ou seja, de forma, geralmente, alongada, produzida por processos de sedimentação, podendo ter uma cobertura vegetal adaptada às condições secas e pobres em nutrientes. Sinónimo de Cabedelo.
Ver: « Ambiente de Deposição »
Retrogradação............................................................................................................................................................Retrogradation, Backstepping
Rétrogradation / Retrogradación / Degradierung, Stichgenaues / 退积 / Явление обратной конденсации (обратный процесс) / Retrocessione /
Deslocamento para o continente da ruptura costeira de inclinação da superfície de deposição (aproximadamente a linha da costa) dos intervalo sedimentares transgressivos, durante as subidas do nível do mar relativo (ingressões marinhas) em aceleração. Uma retrogradação é, geralmente, associada a uma sucessão de episódios sedimentares progradantes cada vez mais pequenos. Ela ocorre cada vez que uma unidade progradante não se desenvolve para além da unidade progradante precedente. Uma retrogradação indica uma série ingressões marinhas (subidas relativas do nível do mar) cada vez mais importantes) e das regressões sedimentares cada vez mais pequenas, sem descidas relativas do mar entre elas (paraciclos eustáticos).
Ver: « Intervalo Transgressivo »
&
« Cortejo Sedimentar »
&
« Subida do Nível do Mar Relativo »
Figura 574 (Retrogradação) - Dentro de um ciclo sequência, a subida do nível do mar relativo (nível do mar, local, referenciado a qualquer ponto fixo da superfície terrestre, quer ele seja, por exemplo a base dos sedimentos ou o fundo do mar e que é o resultado da acção combinada do nível do mar absoluto ou eustático, que é o nível do mar, global, referenciado ao centro da Terra ou a um satélite, e da subsidência, quando os regimes em extensão são predominantes, ou do levantamento, quando os regimes tectónicos compressivos são predominantes) que inicia o grupo de cortejos sedimentares de nível alto (CNA), induz um deslocamento, para o continente, da ruptura costeira de inclinação da superfície de deposição (mais ou menos, a linha da costa, sobretudo nas linhas sísmicas, quer isto dizer, tendo em linha de conta que a resolução sísmica, a qual nas linhas 2D é da ordem de 30-40 metros). Um tal deslocamento da linha da costa cria uma plataforma continental, a qual vai aumentando, em extensão e em altura de água, à medida que o nível do mar relativo sobe em aceleração (ingressões marinhas cada vez mais importantes). Contudo, uma subida do nível do mar relativo não se faz em continuidade. Muitos geocientistas falam de ingressão marinha composta e ingressão marinha simples que é um acréscimo de uma ingressão marinha composta, uma vez que uma subida do nível do mar relativo não se faz em continuidade, mas por etapas , como por exemplo: (i) Subida do nível do mar relativo de 3 m (ingressão marinha simples) ; (ii) Período de estabilidade do nível do mar relativo ; (iii) Subida do nível do mar relativo de 5 m (ingressão marinha simples) ; (iv) Período de estabilidade do nível do mar relativo ; (v) Subida do nível do mar relativo de 7 m (ingressão marinha simples) ; (vi) Período de estabilidade do nível do mar relativo ; (vii) Descida do nível do mar relativo de 10 m (regressão marinha). Neste caso, globalmente o nível do mar relativo subiu 15 metros (ingressão marinha composta) e em aceleração, uma vez que as ingressões marinhas simples são cada vez maiores. Os termos ingressão marinha simples e composta devem ser utilizados sempre que uma clarificação é necessária. A primeira subida do nível do mar relativo, isto é, a primeira ingressão marinha simples (primeiro paraciclo eustático), é seguida por um período de estabilidade do nível do mar relativo, durante o qual a linha da costa e a ruptura costeira da superfície de deposição se deslocam para o mar, à medida que os sedimentos progradam em direcção do rebordo continental, que é agora, também, rebordo da bacia. Todavia a linha da costa não atinge a posição que ela tinha antes (retrogradação). Assim se deposita o primeiro paraciclo sequência. A segunda subida relativa do nível do mar (segunda ingressão marinha simples), isto é, o segundo ciclo eustático, que é mais importante que a primeiro, uma vez que o nível relativo do mar sobe em aceleração, desloca, outra vez, a linha da costa para o continente aumentando a extensão da plataforma e a lâmina de água. Um novo período de estabilidade relativa do nível do mar permite, outra vez, o deslocamento da linha da costa para o mar e o depósito de sedimentos progradantes (segundo paraciclo sequência), mas sem que a linha costa atinja a posição que ela tinha no fim do paraciclo sequência precedente, o que, globalmente, corresponde a uma retrogradação como ilustrado nesta tentativa de interpretação geológica de um autotraço de um detalhe de uma linha sísmica do offshore da Indonésia. Este mecanismo (subida do nível do mar relativo - estabilidade do nível do mar relativo - subida do nível do mar relativo) continua até que ocorra uma subida do nível do mar relativo em desaceleração (mais pequena que a precedente), o que inicia o depósito do prisma de nível alto (PNA). Aquilo que certos geocientistas chamam de maneira incorreta (na nossa opinião) transgressão ou seja o deslocamento para o continente da linha da costa e dos depósitos costeiros, não é outra coisa que uma sucessão de ingressões marinhas simples cada vez maiores e regressões sedimentares cada vez mais pequenas. É este conjunto de ingressões marinhas e regressões sedimentares, que globalmente, tem uma geometria retrogradante, que Cesare Emiliani (1992) chamou “Transgressões” (e não transgressão). A configuração interna dos paraciclos sequência é progradante. Entre os paraciclos eustáticos não há a descida do nível do mar relativo. Os sedimentos depositam-se durante o período de estabilidade do nível do mar relativo que ocorre entre dois paraciclos eustáticos. Por outras palavras, entre dois paraciclos eustáticos não há nenhuma superfície de erosão (discordância), mas unicamente, uma superfície de ravinamento. Nesta tentativa de interpretação geológica de um detalhe de uma linha sísmica do offshore de Bornéu, dentro do ciclo sequência considerado, limitado por duas discordância (em azul), é fácil de reconhecer os paraciclos sequência, que aqui correspondem a cortejos sedimentares, que formam o subgrupo inferior dos cortejos de nível alto denominado intervalo transgressivo (IT). É possível que neste caso particular, que cada paraciclo sequência corresponda a um único cortejo sedimentar. A retrogradação da ruptura costeira da superfície de deposição, que corresponde, mais ou menos, à retrogradação da linha da costa é, óbvia.
Rifte (vale do rifte).....................................................................................................................................................................................................................................Rift-Valley
Vallée du rift / Valle del rift / Grabenbruch / 裂谷 / рифтовая долина / Fossa tettonica /
O termo rifte ou vale de rifte (“Rift Valley”) foi utilizado pela primeira vez por J.W. Gregory (1984) para descrever a morfologia dos vales da África Oriental : “Vale linear com lados paralelos e quase verticais distantes entre 30 e 100 km separados dos planaltos circundantes por grandes escarpas cuja altura pode atingir alguns milhares de metros e cuja base, provavelmente, caiu ao longo de falhas normais”. Este termo não pode ser utilizado para as bacias formadas durante o alongamento dos supercontinentes, antes da ruptura da litosfera, uma vez que na formação e preenchimento destas bacias, na grande maioria dos casos, não existe nenhuma anomalia topográfica negativa significativa associada (excepto quando a taxa de alongamento ou de extensão é muito maior que a taxa de preenchimento). Por isso estas bacias são denominadas bacias de tipo rifte e não riftes. Na realidade, à medida que o espaço disponível para os sedimentos é criado, pelo alargamento a litosfera do supercontinente, ele é, imediatamente, preenchido por sedimentos, o que mantém a topografia da área, mais ou menos, plana, o que é muito diferente da vale de rifte, ou da topografia do rifte da dorsal médio oceânica. Ao contrário, o termo rifte e em particular, vale de rifte (Gregory, 1984) pode, perfeitamente, ser utilizado para designar o vale central das dorsais médio oceânicas.
Ver: « Tipo-Rifte, bacia »