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1893-1919 |
1912-1970 |
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1911-1970 |
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1893 |
Nasce a 7 de Abril de 1893, na Roça Saudade em São Tomé, São Tomé e Príncipe. |
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1895 | Nasce o seu irmão António. | ||||
1896 | A mãe morre no parto da irmã. | ||||
1900 | A Academia das Ciências da Sociedade de Geografia de Paris contrata o pai para organizar o Pavilhão das Colónias Portuguesas na Exposição Universal de Paris. É internado com o irmão no colégio dos Jesuítas de Campolide, em Lisboa. |
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1911 |
Os dois irmãos vão para Coimbra continuar os estudos, José para fazer o sétimo e último ano do curso secundário no Liceu, e o irmão para o quinto ano. Matricula-se, como aluno interno, na Escola Internacional, em Lisboa. |
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1913 | Acaba os seus estudos e decide emancipar-se, na companhia do irmão, passando a viver de pensões da herança da mãe e de desenhos que ia vendendo. Em Maio, com apenas 20 anos, expõe sozinho, pela primeira vez, na Escola Internacional e, a partir desta altura a sua actividade não pára, envolvendo-se nas mais variadas áreas, do desenho à literatura, do circo à pintura, do bailado às artes gráficas, dos vitrais ao jornalismo. |
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1914 | É director artístico do semanário monárquico Papagaio real. | ||||
1917 | Publica a sua “Tábua bibliográfica” onde se intitula “pintor”pela primeira vez, além de desenhador e poeta. |
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1919 | Sem os amigos (Santa-Rita Pintor e Amadeo de Souza-Cardoso) que entretanto tinham morrido , sem emprego e quase sem dinheiro da herança da mãe, decide ir para Paris, a capital do Modernismo, onde fica um ano e meio. Aí trabalha num armazém de velas, é domador de cavalos e dançarino no cabaré Patapoom em Biarritz, enquanto se dedica ao desenho e à escrita de poesia e teatro, convivendo com os artistas radicados em Paris, como Pablo Picasso (1881-1973), com quem tem em comum o desenho da figura humana, especialmente de Pierrot e Arlequim, e os Ballets Russes. |
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1912 |
Colabora nos jornais A rajada, de Coimbra, A manhã e A bomba, do Porto, e A lucta, de Lisboa. Escreve a peça de teatro "23, 2º andar". |
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1913 | Começa a escrever poesia com “Rondel do Alentejo” (publicado em 1922).
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1914 | Escreve o poema “A cena do ódio” Publica “Silêncios” no Portugal artístico. |
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1915 | Inicia a sua colaboração na revista Orpheu.
Publica:
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1916 | Escreve:
Publica:
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1917 | Em Abril, Almada Negreiros e Santa-Rita Pintor convocam a Conferência Futurista no Teatro da República, em Lisboa e Almada lê o seu “Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX”. Escreve:
Publica:
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1918 | Publica “O jardim da Pierrette”. | ||||
1919 | Escreve:
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1911 |
Publica o seu primeiro desenho, Razão ponderosa, no nº 4 de A sátira, tendo assinado “J. Sobral Almada Negreiros” |
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1912 | Desenha a primeira auto-caricatura, destinada ao jornal A briosa, que nunca chegou a sair. |
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1913 | Elabora quatro pinturas decorativas para a Alfaiataria Cunha, em Lisboa, e o seu primeiro cartaz, Boxe. |
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1914 | Desenha Pierrots, Arlequins e Colombinas, personagens da Commedia dell’Arte. |
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1915 | Publica O covil dos valentes: o doctor Rits Martins, escritor de medicina… em A capital | ||||
1916 | Publica A semana, Elegancias, Dona Theresa de Mello Breyner y Burnay (Mafra), Paradoxo, Cristo na cruz e O sport em A ideia nacional | ||||
1917 | Começa a interessar-se pelo Políptico de S. Vicente de Fora atribuído a Nuno Gonçalves (1425-91), que vai estudar durante o resto da sua vida. |
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1918 | Publica Carnaval, Soleil de nuit e O soldado – E à esquerda volver» é exactamente a mesma coisa em Atlântida e Sempre fixe. | ||||
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1915 |
A 14 Maio 1915, inicia-se uma revolução contra a ditadura. |
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1916 | Sá-Carneiro suicida-se em Paris. | ||||
1917 | Amadeo de Souza-Cardoso, Santa-Rita Pintor e Almada Negreiros estão fascinados pelo Futurismo. | ||||
1918 | Santa-Rita Pintor e Amadeo de Souza-Cardoso morrem de doença. | ||||
Ana Viale Moutinho 2009