Obra literária |
|
|
|
1920 |
Em Maio, anuncia a conferência A invenção do dia claro, que se realiza dois meses depois.
Escreve:
- “A conferência nº1”.
- “La lettre”.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1921 |
Escreve:
- “A noite rimada”.
- “As três conversas da fonte com o luar”.
- “História Verde (Autêntica)”.
- “Verde”.
Começa a escrever "Presença”.
Publica:
- A invenção do dia claro. Com um retrato do autor por elle-proprio.
- “Charlie Chaplin” no Diário de Lisboa.
- “O homem que não sabe escrever” no Diário de Lisboa.
- “Um futurista dirige-se a uma senhora” no Diário de Lisboa.
- “‘Adão e Eva’ de Jaime Cortezão” no Diário de Lisboa.
- “Chá das cinco” no Diário de Lisboa.
- “O cágado” no ABC.
- “O menino d'olhos de gigante: a noite rimada” na Contemporânea.
“O livro (prefácio ilustrado pelo autor)” no Diário de Lisboa.
- "A conferência nº1” no Diário de Lisboa.
- “O que se passou numa sala encarnada (uma visão)” em Diário de Lisboa (inclui também um desenho, onde Almada Negreiros mistura a sua assinatura com a relva nascida na beira da estrada).
- Em 14 de Dezembro, discursa no banquete de homenagem ao pintor João Vaz que publica no Diário de Lisboa (“Uma reunião de artistas no banquete de homenagem ao distinto pintor João Vaz. Dois discursos futuristas: de José de Almada Negreiros e Dr. Raul Leal”).
- Em 18 de Novembro, participa e usa da palavra no comício de jovens artistas e intelectuais contra a Sociedade Nacional de Belas-Artes, no Chiado Terrasse que resulta num artigo publicado no Diário de Lisboa (“A reunião de ontem no Chiado Terrasse. Comício dos ‘novos’ - Algumas notas interessantes e curiosas escritas por alguém que assistiu à assembleia. O discurso futurista do nosso colaborador Almada Negreiros”).
- “A reunião dos ‘novos’. Uma carta de José de Almada Negreiros em que este artista explica a sua atitude no comício do Chiado Terrasse e onde se refere ao incidente com Leal da Câmara” no Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1922 |
Publica:
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1923 |
Publica:
- “A minha dedicatória a Vera Sergine” em De teatro.
- “A morte do pintor Manuel Jardim" no Diário de Lisboa.
- “Mademoiselle Lenglen retratada e descripta por José de Almada Negreiros” em Diário de Lisboa.
- “O lawn-tennis - Mademoiselle Lenglen” em Diário de Lisboa.
- “Banhos do mar” no Diário de Lisboa.
- “Nenette ou o foot-ball feminino” no Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1924 |
Escreve:
Publica:
- Pierrot e Arlequim, personagens de theatro: ensaios de dialogo seguidos de commentarios.
- “O homem que se procura” no Diário de Lisboa.
- “Jardins, flores e crianças interpretadas por Milly Possoz na Exposição do Salão da Ilustração Portuguesa” no Diário de Lisboa.
- “Nós todos e cada um de nós” no Diário de Lisboa.
- “Teatro” no Diário de Lisboa.
- “A ‘gymkana’ de automóveis na parada de Cascais” no Diário de Lisboa.
- “A paixão dos portugueses por ‘La Goya’ a artista admirável da expressão” no Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1925 |
Escreve:
Publica:
- “Alegria e tristesa (carta dirigida ao Sr. Joaquim Manso)” no Diário de Lisboa.
- “Almada repele com energia uma afirmação de João de Castro” no Diário de Lisboa.
- “La ‘Argentinita’ é uma artista verdadeira, saudável e genial” no Diário de Lisboa.
- “Uma carta [sobre um festival organizado pelo maestro Rui Coelho]” no Diário de Lisboa.
- “Foi preso a seu pedido Almada Negreiros por não querer bailar no Teatro de S. Carlos” no Diário de Lisboa.
- “Almada responde à carta de Ruy Coelho [o caso do bailado «Princeza dos sapatos de ferro»]” no Diário de Lisboa.
- “O pintor Marcel Gaillard e os artistas velhos e novos” no Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1926 |
Escreve:
Publica:
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1927 |
Publica:
- “Modernismo [conferência realizada na festa de encerramento do II Salão de Outono]” na Folha do Sado (continuação do ano anterior).
- “Portugal e Espanha: o que a proposito da Exposição de Sevilha” em A ideia nacional.
- “A nova geração é contra azuis e encarnados” no Diário de Lisboa.
- “O desenho: conferência de Almada Negreiros em Madrid” em A ideia nacional.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1928 |
Escreve:
Publica:
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1929 |
Termina de redigir “S.O.S.” da qual só se conhece o segundo acto. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1930 |
Escreve:
- “Protagonistas”.
- “Reconhecimento à loucura”.
Publica:
- “Duas épocas tem o desenho…”.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1931 |
Escreve:
- “O público em cena”, peça que nunca chegou a ser representada.
Publica:
- “Luís, o poeta salva a nado o poema” no Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1932 |
Escreve:
Publica:
- Direcção única.
- “Para a Presença” na Presença.
- “O indivíduo e a colectividade, segundo a conferência que Almada Negreiros fez ontem no Teatro Nacional (excerpto da conferência)” no Diário de Lisboa.
- “À margem de uma conferência: os futuristas e a visita de Marinetti” no Diário de Lisboa.
- “Um ponto no i do futurismo” no Diário de Lisboa.
- “Outro ponto no i do futurismo” no Diário de Lisboa.
- “O Salão de Arte Moderna: resposta aos críticos” no Diário de Lisboa.
- “Outra carta de Almada Negreiros” no Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
Obra plástica |
|
|
|
1920 |
Durante a sua estada em Paris, desenhau e pinta várias obras, assinando-as “Almada” com letra minúscula, destacando o “l” e dando ao “d” uma haste exageradamente prolongada. Em Lisboa, escreve e ilustra o jornal manuscrito “A parva (em latim)”.
Participa numa exposição colectiva de artistas portugueses e espanhóis no Salão Nobre do Teatro de São Carlos, e no III Salão dos Humoristas Portugueses na Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA). |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1921 |
Prossegue com o tema dos personagens da “Commedia dell’Arte”.
Desenha dois auto-retratos.
Desenha o retrato do artista e seu amigo José Pacheko (1885-1934).
- Publica
- Auto-retrato
- Um homem casado
- Um sinalsinho para não esquecer: o programa político de S. Exª [Bernardino Machado]
- Dois «vient de paraitre»
- Forças vivas
- O ressurgimento
- Recordar amizades
- Negocios são negocios
- Entendido
- Um congresso
- Do alto de Santa Catarina
- Nova gente
- A dança
- Os americanos
- Mr [Charles] Bonin
- Os americanos
- Mr Carnegie
- Fontoura Xavier
- Raul Leal
- O jogo da libra
- Eduardo Pimenta
- António José de Almeida
- Manuel Sousa Pinto
- Mário Beirão
- e, ainda, desenhos e ilustrações para:
- Rua do oiro, de António Ferro
- Livros e bonecas, de António Ferro
- No gimnasio: «Negocios são negocios», peça em trez actos, de Octave Mirbeau
- O chapelinho encarnado, de António Ferro
- Gallito, o bailarino, de António Ferro
- Marujos americanos, de Sarmento Duque
- em A invenção do dia claro, de José de Almada Negreiros, ABC a rir, Diário de Lisboa e Triângulo vermelho.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1922 |
Publica:
- Auto-retrato
- Eduardo Metzner
- A mulher vestiu-se de homem e deu um boneco
- Toureiro
- O raid
- Boxe
- Nu feminino
- A mulher e o cão
- Na noite de S. João
- Natureza morta
- Tomás Birsch
- Tempestade num craneo… ou um coração numa garrafa
- Tristão e Isolda
- Dois tipos diversos que são afinal um tipo único
- A cabeça dum troglodita e a gravata dum rebelde
- Mulher sentada nua
- Desenho da colecção «Arlequim»
- Silhueta feminina
- A Virgem e o Menino
em Diário de Lisboa, Illustração portugueza e Contemporânea.
Elabora o cartaz para a Fábrica Suissa. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1923 |
É convidado para a Exposição dos Cinco Independentes na SNBA e ganha o primeiro prémio no Concurso de Cartazes da Sociedade Industrial Aliança, na SNBA.
Trabalha como artista gráfico para a revista De teatro.
Faz cartazes para a companhia de teatro de Lucília Simões.
Desenha a capa do livro A arte de bem morrer, de António Ferro.
Publica:
- A casaca encarnada
- Saltimbanco
- Tocando tambor e clarim
- Teran
- Terra de foliões
- Busto de mulher
- A sciencia
- Le scandale
- Vera Sergine «a das belas mãos»
- No bom caminho
- Outra maneira de ir à livraria…
- A certeza
- Dançarinos no palco
- La Goya na canção «La flor del mal»
- La Goya na canção «Flor cahida»
- Mademoiselle Lenglen retratada e descripta por José de Almada Negreiros
- Suzanne Lenglen
- Ernesto Ryder
- La señorita Varietês está enferma – Goya
- Conde Gomar
- Angeles Ottein in «Fantochines»
em De teatro, Contemporânea e Diário de Lisboa.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1924 |
Desenha as capas dos livros:
- O Fulgor das cidades, de Joaquim Manso
- Apaixonadamente, de Virgínia Vitorino
- D. João e a máscara, de António Patrício
- bem como ilustrações para Vaya por ustedes, de Terrible Pérez.
Publicou:
- Auto-retrato
- Portugal
- “Foot-ball” internacional
- O assunto do momento: empréstimo a Moçambique
- Aspectos de Lisboa – a hora política
- Confusão
- Congresso da Imprensa: Augusto de Castro
- Paulo Osório
- Homem Cristo
- Diogo Alberto de Matos
- Arlequim
- Clara Milam
- «La maja romana»
- André Brulé
- Sir Lancelot Carnegie, embaixador de Inglaterra…
- O incêndio oficial do 5 de Outubro
- “A Gymkana” de automoveis na Parada de Cascais vista por José d'Almada Negreiros
- Colombina
- Arlequim e Pierrot
- Mulher
- Mulher com traje regional
- Charles Bonin
- Futebol
- Um gravíssimo conflito entre amadores e profissionais do “foot-ball” de Carlos Sérgio
em Diário de Lisboa, Athena e Contemporânea. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1925 |
Pinta Auto-retrato num grupo e Banhistas para o café A Brasileira do Chiado
Durante este ano, faz trabalhos para a Contemporânea, desenha Mulher sentada, Pierrots, Arlequins, e participa no I Salão de Outono da SNBA com o quadro Europa.
Publica:
- Carnaval
- Casal mascarado
- Arlequim e Pierrot
- Homem Cristo (Filho)
- Salão d'Outono
- D. Antonio Cañero na corrida de domingo ultimo
- A idade da seda
- Chevalier e Vallée
- O scenario que Almada Negreiros pintou para a revista «Chic-Chic»
- Cartas
- S. João
- Tenente Coronel Ferreira do Amaral
- Na ordem do dia
em Diário de Lisboa, Contemporânea e Europa. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1926 |
Produz pinturas decorativas para o Bristol Club-Dancing, entre as quais Nu feminino, e todos os seus cartazes de publicidade.
Desenha Mulher deitada com livro e Figuras de circo, encomendando-lhe o Teatro Trindade o cenário para a revista Pomada de amor.
Desenha a capa para O esplendor das coisas, de Correia da Costa.
Publica:
- Auto-retrato
- A argentinita
- Os sempre fixes
- A Mouraria em Marrocos - O fado das Mãos Abd-El- Kriminosas
- Era uma vez…
- À mesa do café
- Afinal de quem é a vaca?
- Os dois sempre fixes
- O sonho de Pechalim
- Homem Cristo (Filho)
- Salvemos os rapazes!
- A banda de baixo
- A banda
em Almanaque dos palcos e salas, Sempre fixe e Contemporânea. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1927 |
Publica;
- Alfredo da Silva
- Compensação
- Os financeiros de meza de café na Brazileira do Chiado
- Entre gente ordinária
- Um poema
- Na companhia estrangeira
- O momento
- Bristol Club
- Dois soldados
- A mendicidade
- No Coliseu
- Black Botton
- O único pensamento
- O táxi
- A China ensanguentada…
- Maneiras e subir
- A imprensa em armas
- Saias altas
- Te voy a dar dos morrás
- Criança sentada, dormitando, com boneca ao lado
- Tenente Coronel Passos e Sousa
- Giménez Cabellero
- El habito no hace el monje
- Arte e naturaleza en Portugal
- El rapto
- En busca de la esbeltez
- La puerta baja
- Musica
- Ramón de Basterra
- Conferencia
- Amistad
- Tirania medica
- La única diferencia
- La sirene pobre
em Sempre fixe, La gaceta literaria, Diário de Lisboa, A ideia nacional, La farsa, Gutierrez, Presença, Revista de occidente, La esfera e El sol.
Faz desenhos para:
- El sofá, la radio, el peque y la hija de Palomeque: juguete comico en tres actos, en prosa original, de Pedro Muñoz Seca y Pedro Perez Fernandez
- El auto recien abandonado, de Ramón Gomez de la Serna
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1928 |
Participa na Exposição do Livro Português, em Lisboa, realiza a “Ciudad Magica Portuguesa” em várias feiras espanholas.
Recebe o primeiro prémio no concurso de cartazes para a Representação Portuguesa na Exposição de Sevilha.
Publica:
- Auto-retrato
- El chico, el pito y el caballero
- João Franco na Granja del Henar
- Viva Carlos Bleck
- Retrato de Gimenez Cabellero
- No Chiado já não se pode estar parado…
- Os lisboetas ociosos…
- El viejo reloj ongles que nunca machaba bien
- La tragédia de la línea
- El sereno que no podia dormir
- El ingenioso peleteiro
- Se alquila en cuarto
- El cazador y la naturaleza muerta
- El chico, el ciego y los pasteles
- El jinete que conducía dos caballos
- Mensaje
- El huevo de madera
- Rata sabia
- La cara es el espejo del alma
em El sol, Diário de Lisboa, La esfera, La novela de hoy, Ilustrações, Ilustração, La gaceta literaria, Nuevo mundo, La novela mundial, La farsa e El sol.
Faz desenhos e ilustrações para as seguintes obras:
- El compañero de una noche, de Ramón Gomez de la Serna
- El tiro por la culatra: novela, de A. Vidal y Plena
- Circo, de Ramón Gomez de la Serna
- Las 5 sombrillas, de Ramón Gomez de la Serna
- Bañistas de la Puerta del Sol, de Ramón Gomez de la Serna
- La hipertesica: novela inedita, de Ramón Gomez de la Serna
- Melenas y talles largos, de Ramón Gomez de la Serna
- Los mismos, de Ramón Gomez de la Serna
- Más que Paulino…!, de Emilio González del Castillo y Manuel Marti Alonso
- La cobata de la felicidad, de Ramón Gomez de la Serna
- Libros de otoño, de Ramón Gomez de la Serna
- -«A oiran» de Satsuma, de Luís de Oteyza
- El piano de copa negro: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- La atropellaplatos, de Antonio Paso y Antonio Estremera
- A tragedia da chave, de W. Fernandez Flórez
- El conte Biancamano: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- El burlador de Sevilla, de Francisco Villaespesa
- Brillos cinicos, de Ramón Gomez de la Serna
- Arboles invernales, de Ramón Gomez de la Serna
- Las grandes peluquerías del cine, de Ramón Gomez de la Serna
- Os ladrões, de Arkady Averchenko
- Mi hermana Genoveva, de Georges Berry Louis Verneuil em colaboração com com José Juan Cadenas y Enrique F. Gutierrez-Roig
- El secreto del Salon de espera: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Raquel e El naufrago, de Honorio Maura
- Modos de abrigarse, de Ramón Gomez de la Serna
- La maja, de Luis Fernandez Ardavin
- Vida dos átomos, de Pio Baroja
- Gestos de entretiempo, de Ramón Gomez de la Serna
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1929 |
Participa com ilustrações de contos nas revistas Ilustração e no Magazine Bertrand, e começa a decoração mural em vários edifícios madrilenos: nos cinemas San Carlos e Barceló, no cine-teatro Muñoz Seca e no Colégio Maior da Fundação del Amo da nova Cidade Universitária.
Publica:
- Ecuyere
- Galináceo com revista no bico
- Homem a cavalo
- Margarita
- Três figuras femininas
- Homem deitado, a ler
- Compañeros
- La pesadilla
- Metodo de atención
- Pierrot e Pierrette
- Margarita
- Três raparigas à varanda
em Blanco y negro, Ilustração, Magazine Bertrand, Ilustração, El sol, La farsa, Nuevo mundo, e La esfera. Faz desenhos e ilustrações para as seguintes obras:
- Quem nunca viu Lisboa: crónica frívola, de Novais Teixeira
- Cuento de hadas: comedia en tres actos y un prologo, de Honorio Maura
- O menino novo, de Tomaz Borrás
- El aguilucho a la moda, de Ramón Gomez de la Serna
- Paisagem de leque, de Hernandez Cátá
- Avidez de luz, de Ramón Gomez de la Serna
- La nina mujer: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Azoteas trasatlanticas, de Ramón Gomez de la Serna
- Oro molido, de Federico Oliver
- De la Habana ha venido un barco...: comedia grotesco en tres actos en prosa y original, de Antonio Paso y Antonio Estremera
- Alma slava, de Alexandre Kufrin
- Um homem como outro qualquer, de W. Fernandez Florez
- Hilos de araña: comedia en tres actos y en prosa, de Manuel Linares Rivas
- Los dos flacos: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Cuento de aldea, de Luis Fernandez Ardavin
- Fruterias, de Ramón Gomez de la Serna
- O advogado: conto humorístico, de Arkady Averchenko
- La manicura de Lucrecia: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Record, de Ramón Gomez de la Serna
- El club de los chiflados: comedia en tres actos, de Armant y Gerbidon de Jose Juan Cadenas, Enrique F. Gutierrez Roig
- O centauro, de Leopoldo Alas («Clarin»)
- El solar de medicapa: tragicomedia en tres actos, de Carlos Arniches
- Los claveles, de Luiz Fernandez de Sevilla y Anselmo C. Carreño
- El solar, de Mediacepa de Carlos Arniches
- El rosario, de Florencia L. Barclay e A. Bisson
- Pelicano anocrotalo, de Ramón Gomez de la Serna
- Um drama sensacional, de Arkady Averchenko
- Duo: comedia em 1 scena, de Paulino Masip
- Los amantes, de la Moncloa, de Ramón Gomez de la Serna
- La prisionera: versión castellana de la comedia en tres actos, de Edouard Bourdet de Jose Juan Cadenas y Enrique F. Gutierrez-Roig
- El sueño irreprimible: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Juguetes Alemanes, de Ramón Gomez de la Serna
- Conocidos que no se parecen, de Ramón Gomez de la Serna
- Decadencia del vendedor de perros, de Ramón Gomez de la Serna
- Pepa Doncel, de Jacinto Benavente
- Puertas de Jardin, de Ramón Gomez de la Serna
- Las rayas de parada, de Ramón Gomez de la Serna
- El cierro romantico, de Ramón Gomez de la Serna
- Las hamacas nuevas, de Ramón Gomez de la Serna
- Napoleón en la Luna, de Antonio Navarro y Emilio Saez
- El cotillón de las calles, de Ramón Gomez de la Serna
- Trajes a rayas, de Ramón Gomez de la Serna
- El jardín de Colon, de Ramón Gomez de la Serna
- Mirillas nuevas, de Ramón Gomez de la Serna
- Amo a una actriz, de Ladislao Fodor
- La duquesa de la Pergola: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Puntas, cortes y colgajos, de Ramón Gomez de la Serna
- La coleccionista de pisapapeles, de Ramón Gomez de la Serna
- Evolucion del camino, de Ramón Gomez de la Serna
- Marinos de Madrid, de Ramón Gomez de la Serna
- Vendedor de pensiles, de Ramón Gomez de la Serna
- La raquete japonesa: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Los portaleras, de Ramón Gomez de la Serna
- Sixto Sexto: apropósito cómico en tres actos y en prosa, de Antonio Paso y Antonio Estremera
- La embajada de Alfin: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- Maldita sea mi casa!: farsa comica en tres actos, de Magda Donato y Antonio Paso
- La bellas tapias, de Ramón Gomez de la Serna
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1930 |
Participa no I Salão dos Independentes em Lisboa, na SNBA.
Publica:
- Abril
- Agosto
- Circo
- Diciembre
- Enero
- Febrero
- Julio
- Junio
- Madrigal con todas sus consecuencias
- Marzo
- Mayo
- El niño que no tenía lo que se dice nada en la cabeza
- Noviembre
- Octubre
- Septiembre
- Abril
- Agosto
- Estampa de circo
- inauguração do Cine San Carlos
em Blanco & negro, La farsa, Nuevo mundo, La esfera, Arquitectura e Sempre fixe.
Faz desenhos e ilustrações para as seguintes obras:
- El negro que tenia el alma blanca, de Federico Oliver
- Ella o el diablo, de Rafael Lopez de Haro
- El cuatrigémino, de Pedro Muñoz Seca y Pedro Perez Fernandez
- Cuando empieza la vida: comedia en tres actos y en prosa, de Manuel Linares Rivas
- La condessa esta triste!..., de Carlos Arniches
- Incubadoras publicas, de Ramón Gomez de la Serna
- Manos de plata, de Francisco Serrano Anguita
- De cuarenta para arriba…, de Antonio F. Lepine y Ricardo G. del Taro
- Peleles, de Francisco de Viu
- Objectos de escritorio, de Ramón Gomez de la Serna
- Las meriendas juntas: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- El millionario y la bailarina, de Pilar Millan Astray
- La lampara de gasolina: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- La hija de Juan Simón, de Jose Mª Granada y N. M. Sobrevila
- El niño que no tenía lo que se dice nada en la cabeza, de Manuel Abril
- El profexor monxtruoxo: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
- El orgullo de las esclavinas, de Ramón Gomez de la Serna
- La maja del espejo: cuento, de Ramón Gomez de la Serna
Fez cartazes para Cementos Cosmos S. A. Madrid e para "Hijos", de J. A. Muguruza. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1931 |
Publica:
- Abril
- Agosto
- Deciembre
- Enero
- Febrero
- Julio
- Junio
- Marzo
- Mayo
- Noviembre
- Octubre
- Septiembre
- A ocasião faz o ladrão…
- Mr Paul Osório
em Blanco y negro, Ilustração e Sempre fixe.
Faz desenhos e ilustrações para as seguintes obras:
- Aventuras democráticas, de Martín Luis Guzman
- Viento, de José María Alfaro
- Madrigal con todas sus consecuencias, de José María Alfaro
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1932 |
Participa em m ostras colectivas, como o Salão de Inverno da SNBA.
Publica:
- Auto-retrato
- Filosofando…
- De pára-quedas…
- Veranear…
- Lisboa estudará os seus meios de defesa
- Prazeres da leitura
- A rainha, Salazar
- Os equilibristas
- Estou farto de dizer que dês esse salto mortal
- Jean Murat
- Leão XIII
- Camilo Castelo Branco
- Guerra Junqueiro
- «Barrios bajos» de Madrid
- Vénus
- Lição de anatomia
- Dom Manuel II
- O mar
- Dom Duarte
- Nuno
- No banco do jardim
- Maria Dulce
- O professor e o aluno
- Dr. Ramada Curto
- «Não comprei o chapéu porque tinha uma pena»
- «Queres dançar comigo este ‘fox'?»
- “É então aquele da decima fila que te faz a corte?”
- A crise geral, No Estoril – Sereias de terra
- “E tu crês que ele é judeu?”
- “Emprestas-me o teu vestido claro?”
- «A metade do bôlo que comi era a tua»
- Banhistas ao sol
- «Uma Ondina que usa… ondulação Marcel»
- «As jóias?»
- «O senhor da Serra e a Senhora da Atalaia»
- Eva e Adão
- O cego, a viola e o acompanhante
- «O Trindade era mais fraco, mas ganhou»
- -«Oh! Filha, aprende a falar, não é Pelintrenica que se diz, é Politecnica»
- É a melhor pasta para evitar a carie
- “E também fôste ao jantar?”
- -«O que foi isso que te aconteceu?»
- 2 e 5, 7, e 4, 44. Hum! Hum! Traidora!
- O barman e o freguez
- Ela e o boxeur
- Madrid – Calle Mayo
- Razões de peso…
- «Juro-te que todas as noites me aborreço aqui no Casino
- Os banhistas
- O bombeiro e a criada
- -«O catálogo está errado»
- A moda
- “E lá diz o ditado “Entre marido e mulher não metas a colher”
- «O meu pae disse-me que já sabia que eu andava com uma rapariga»
- «A senhora tem dentadura postiça?»
- «Paris, Monte Carlo, Londres, Berlim»
- «O meu partido tem sido, toda a vida, trabalhar e ganhar dinheiro»
- O desemprego
- “Então tu deixas passar à frente o carro de bois?!”
- “Já reparaste que o Hitler”
- -«As contas estão certas!
em Diário de Lisboa, Sempre fixe e Ilustração. |
|
|
|
|
|
|
Contexto |
|
|
|
1920 |
A instabilidade política portuguesa continua até meados da década de 20 e a crise social vai-se agravando: em 1920, o aumento do preço do pão origina assaltos a padarias. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1921 |
Várias fábricas de conservas são encerradas devido à escassez de azeite, os operários da imprensa fazem uma greve geral e várias personalidades republicanas são assassinadas na noite de 19 para 20 de Outubro (a chamada “Noite sangrenta”).
Surge a revista literária Seara nova, dirigida por António Sérgio. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1922 |
Lisboa está em estado de sítio, pelo facto dos democráticos terem vencido as eleições gerais, pela redução dos poderes da Guarda Republicana, por causa do escândalo das notas falsas do Banco de Angola e Metrópole, e pelas várias tentativas de golpes de Estado militares para obter uma ditadura semelhante à estabelecida em Espanha por Primo de Rivera, no ano de 1923.
Sacadura Cabral e Gago Coutinho fazem a travessia aérea do Atlântico-Sul entre Lisboa e o Rio de Janeiro. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1923 |
Criação do Instituto Português de Oncologia. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1924 |
Conversão da disciplina de Psiquiatria num curso, da Faculdade de Medicina Universidade de Coimbra.
Fazem-se tentativas para combater a inflação.
É lançada a revista literária Lusitânia, dirigida por Carolina Michaëlis de Vasconcelos.
Aparece a revista literária Athena, dirigida por Fernando Pessoa. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1925 |
Fundação da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses.
Início das emissões regulares de rádio em Lisboa. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1926 |
Em 28 Maio, seguindo a tendência de alguns países europeus do pós-guerra, dá-se um golpe militar que finaliza com a I República e dá origem ao Estado Novo (período de ditadura que durou, praticamente, até 25 de Abril de 1974): dissolve-se o Parlamento, a Maçonaria e a Confederação Nacional dos Trabalhadores; restabelece-se a censura à imprensa e interdita-se qualquer tipo de actividade partidária que atentasse contra a ordem pública.
A partir deste ano, modernizam-se as telecomunicações, o caminho-de-ferro e os correios e surge outro símbolo da pátria portuguesa para a ajudar a resgatar-se dos males: D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável (1360-1431), a quem se ficou a dever a independência de Portugal no final do século XIV. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1927 |
Realização da primeira angiografia cerebral no homem por Egas Moniz que lhe vale, em 1949, o Prémio Nobel da Medicina. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1928 |
A situação política em Portugal leva António de Oliveira Salazar (1889-1970) ao poder, com um compromisso entre as várias correntes políticas de direita, a rejeição do liberalismo republicano, a apologia de um Estado forte e autoritário, o nacionalismo corporativo e a supremacia do poder executivo sobre o legislativo. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1928-29: |
Salazar consegue o equilíbrio orçamental, o que faz com que o valor da moeda estabilizasse, baixassem as taxas de juro e se liquidasse a dívida pública flutuante. O governante aproveita, ainda, para implantar duas reformas: a expansão das actividades da Caixa Geral de Depósitos e a actualização do sistema tributário. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1930 |
Salazar cria a União Nacional: pretende-se um movimento para englobar pessoas quanto à ideologia professada, unidas pela ânsia de garantir o futuro da Nação Portuguesa. É o partido único, que se mantém até 25 de Abril de 1974, ainda que, a partir de 1968, mude a designação para Acção Nacional Popular.
A educação é outra das preocupações do governo pós-I República. Assim, também em 1930, apercebendo-se de que os edifícios das instituições de ensino superior de Lisboa estavam a degradar-se, o governo decide criar uma Cidade Universitária, à imagem da que existia em Paris e em Madrid.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1932 |
Em 5 de Julho, Salazar toma posse como Presidente do Ministério, cargo que ocupa até 1968, continuando a reforçar os valores nacionalistas e católicos na população, assentes nos conceitos de “Deus, Pátria e Família”.
|
|
|
|
|
|
|