Quadratura (astros)..........................................................................................................................................................................................................Quadrature
Quadratura (astres) / Cuadratura (astros) / Quadrature (Sterne) / 正交(星星) / Квадратура (звезд) / Quadrature (stelle) /
Aspecto de um corpo celeste quando a sua direcção, visto da Terra, faz um ângulo recto com a direcção do Sol. Quando a Lua está em quarto crescente ou minguante, ela tem uma quadratura Este ou Oeste, respectivamente.
Ver : « Lua »
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« Oposição (astronomia) »
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« Conjunção (astronomia) »
Sobre este assunto não esqueça: (i) Alongamento, é o ângulo observado da Terra entre a direcção do Sol e a direcção de um planeta; um planeta pode estar num alongamento oriental ou ocidental, dependendo se o planeta está a Este ou Oeste do Sol, visto da Terra ; o alongamento de um planeta superior varia de 0° a 180° ; o alongamento dos planetas inferiores varia entre 0° e uma maior elongação (28° para Mercúrio e 48° para Vénus) ; (ii) Conjunção, quando o alongamento é 0° (colinear com a Terra e Sol) ; uma conjunção inferior ocorre quando o planeta fica entre a Terra e o Sol ; uma conjunção superior ocorre quando o planeta se encontra no lado oposto do Sol em relação à Terra; apenas os planetas inferiores pode estar em conjunção inferior ; (iii) Quadratura, quando o alongamento é 90° ; um planeta pode estar em qualquer quadratura Este ou Oeste, dependendo se o planeta está a Este ou Oeste do Sol quando visto da Terra; os planetas inferiores nunca podem estar em quadratura ; (iv) Oposição, quando o alongamento é 180° (colinear com a Terra e o Sol); na oposição, um planeta encontra-se no meridiano do observador à meia-noite aparente; os planetas inferiores nunca pode estar em oposição. Como ilustrado nesta figura, um planeta superior (órbita exterior à órbita da Terra), está em quadratura Oeste, quando sua posição é de 90° a Oeste do Sol. Assim, ele levanta-se (nasce) em torno da meia-noite, chega ao meridiano (grande círculo na esfera celeste, passando os pólos norte e sul e do zénite, isto é, do ponto da esfera celeste que se encontra na direcção vertical ascendente ao ponto de observação) perto do nascer do sol e define o meio-dia. Os planetas Marte, Júpiter e Saturno movem-se, no modelo de Copérnico, em órbitas fora da órbita da Terra. Eles descrevem, durante um período de tempo mais longo que um ano de 365,25 dias, uma trajectória mais longa do que a Terra. Para determinar as suas distâncias ao Sol, Copérnico mediu o tempo decorrido entre a oposição e quadratura seguinte e deduziu, por trigonometria, a distância dos planetas, exprimida em termos de unidades astronómicas.
Quartzo.........................................................................................................................................................................................................................................................................Quartz
Quartz / Cuarzo / Quarz / 石英 / Кварц / Quartz /
Mineral constituído por uma estrutura interligada de tetraedros de sílica (SiO2). Tem uma dureza de 7, na escala de Mohs e uma densidade de 2,65 g/cm3. É, de longe, o mineral mais abundante na crosta continental da Terra.
Ver: « Areia »
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« Cascalho »
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« Sedimento »
O quartzo ocorre em filões Macromedia (volume finito dentro de uma rocha, preenchido por cristais de um ou vários minerais, que foram precipitados a partir de um fluído aquoso) e em pegmatitos (rocha ígnea muito grosseira, cujos grãos podem ultrapassar mais de 2 centímetros). Cristais muito bem formados podem atingir vários metros de comprimento e pesar centenas de quilos. Os filões de quartzo podem conter metais preciosos como, ouro ou prata e formam minérios de quartzo que podem ser explorados por mineração. A erosão dos pegmatitos pode por em evidência grandes bolsas de cristais conhecidas como catedrais. O quartzo é um constituinte comum dos granitos, areias, calcários e muitas outras rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Os cristais de quartzo têm propriedades piezométrica, quer isto dizer, que eles podem desenvolver um potencial eléctrico sob a acção de esforços mecânicos. Uma das primeiras utilizações desta propriedade dos cristais de quartzo foi nos grafonolas (fonógrafo aperfeiçoado, que reproduz os sons registados em discos). Actualmente, um dos mais comuns usos das propriedades piezométricas do quartzo é o cristal oscilatório (circuito electrónico que usa a ressonância mecânica de um cristal de quartzo para criar um sinal eléctrico com uma frequência muito precisa). O relógio de quartzo utiliza uma oscilação electrónica que é regulada por um cristal de quartzo. A frequência da ressonância de um cristal de quarto muda mecanicamente quando ele é submetido a uma pressão. Este princípio é utilizado para medir, de maneira precisa, pequenas mudanças de massa com as microbalanças (cristais de quartzo). O quartzo puro é, geralmente, transparente ou translúcido. As mais frequentes variedades de quartzo são: (i) Citrino ; (ii) Quartzo róseo ; (iii) Ametista ; (iv) Quartzo fumado ; (v) Quartzo leitoso, etc. A calcedónia é uma forma criptocristalina da sílica formada por finos intercrescimentos de quarto e do seu polimorfo monoclínico moganite.
Quase Conformidade....................................................................................................................................................................Quasi-Conformity
Quasi-conformité / Cuasi-conformidad / Quasi Konformität / 拟整合 / Псевдосогласное залегание / Quasi conformità /
Interface sedimentar ou reflector sísmico, que parece conforme, isto é, que parece em continuidade de sedimentação (sem hiato) com os sedimentos subjacentes, mas que na realidade não é.
Ver: « Conformidade »
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« Descida do Nível do Mar Relativo »
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« Discordância »
O onshore do Sudão corresponde à sobreposição de três tipos de bacias da classificação das bacias de sedimentares de Bally e Snelson (1980). Assim, teoricamente, numa linha sísmica deste onshore, o geocientista encarregado da interpretação, deve encontrar, de baixo para cima: (i) Soco que, em geral, corresponde a uma cintura de montanhas dobradas do Paleozóico ou do Pré-Câmbrico ; (ii) Bacias de tipo rifte do Cretácico e (iii) Uma bacia cratónica de idade Mesozóico/Cenozóico. As bacias de tipo-rifte desenvolveram-se durante o alongamento do pequeno supercontinente Gondwana, provavelmente, em associação com uma anomalia térmica (elevação das isotérmicas), que induziu uma subsidência diferencial, a qual provocou a formação de estruturas em demigraben na crusta continental. A bacia cratónica é, provavelmente, associada à subsidência térmica, criada pelo resfriamento do manto litosférico, ou seja, por um descida das isotérmica. Assim pode dizer-se, que o alongamento litosférico (subsidência diferencial) e a compensação isostática induzem uma anomalia térmica debaixo da litosfera adelgaçada ou o contrário, causa ou efeito, que é a anomalia térmica que produz o alongamento e que a anomalia térmica começa a arrefecer, o aumento da densidade pressiona a litosfera para baixo, causando uma subsidência térmica. A subsidência térmica ocorre exponencialmente e muito mais lentamente do que a rápida subsidência diferencial, uma vez que ela tenta manter o equilíbrio isostático enquanto a astenosfera levantada, isto é aquecida, arrefece (a subsidência diferencial da litosfera cessa desde que começa a subsidência térmica). Nesta tentativa de interpretação geológica de um autotraço Canvas de um detalhe de uma linha sísmica deste onshore, a interface que separa as bacias de tipo-rifte da bacia cratónica sobrejacente (fase de abatimento para certos geocientistas) pode ser considerada como uma quase conformidade. Sismicamente, parece não haver nenhuma ruptura na sedimentação entre os dois tipos de bacias, embora na extremidade SE se possam pôr em evidência biséis somitais, mas a realidade é, muito diferente. As bacias de tipo-rifte que, geometricamente, correspondem a demigrabens preenchidos, neste caso particular, principalmente, por rochas lacustres ricas em matéria orgânica (rochas-mãe potenciais), formaram-se devido a um alongamento (extensão) da crusta continental. Um alongamento dos sedimentos só se pode realizar pelo desenvolvimento de falhas normais, que aqui são, mais ou menos, síncronas da sedimentação. Isto implica uma subsidência diferencial, que é bem visível pelo aumento de espessura dos sedimentos contra os planos das falhas normais que bordam os demigrabens. A bacia cratónica, corresponde a uma mudança total do tipo de subsidência. Como dito acima, durante o desenvolvimento da bacia cratónica, a subsidência era térmica. Os geocientistas continuam sem saber se é uma anomalia térmica (serragem e subida das isotérmicas), que produz o alongamento da litosfera, ou se é o alongamento que induz a subida das isotérmicas. A interface entre os dois tipos de bacia é marcada não só por um hiato importante, mais também por uma descida do nível do mar relativo, visto que a subsidência induzida pelo alongamento da crusta deixou de existir. A interface corresponde, provavelmente, a uma discordância (superfície de erosão), mas desde que o nível do mar relativo começou a subir, iniciou-se a deposição da bacia cratónica. Não esqueça que todas as superfícies de estratificação representam um hiato. Todavia, quando o hiato é significativo, a superfície é considerada uma discordância, a qual tem sempre, em qualquer parte, um hiato mínimo, que na maior parte das vezes se localiza na parte profunda da bacia. Ao nível de um ciclo-sequência, é este hiato mínimo que é o mais apropriado para datar a discordância, isto é, a idade da descida do nível do mar relativo (nível do mar local referenciado a qualquer ponto fixo da superfície terrestre, quer seja o fundo do mar quer seja a base dos sedimentos e que é o resultado da acção combinada do nível do mar absoluto ou eustático, que é o nível do mar global referenciado ao centro da Terra ou a um satélite, e da tectónica, ou seja, da subsidência do fundo do mar quando o regime tectónico predominante é em extensão ou do levantamento do fundo do mar quando o regime tectónico predominante é em compressão) que provocou a superfície de erosão.
Quaternário...................................................................................................................................................................................................................................Quaternary
Quaternaire / Cuaternario / Quartär (Geologie) / 第四纪 / Четвертичный период / Quaternario /
Sistema geológico, que começou, aproximadamente, há 1,8 Ma (milhões de anos atrás) e que faz parte do Neogénico. Ele é composto por duas séries: (i) Holocénico e (ii) Pliocénico, que para certos autores correspondem a dois andares geológicos: (a) Calabriano, o inferior e (b) Ioniano, o superior.
Ver: « Escala do Tempo (geológico) »
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« Glaciação »
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« Tempo Geológico »
O Quaternário, isto é, os últimos 1,8-1,6 Ma da história da Terra, representam, mais ou menos, o período da existência do homem. Em termos geológicos, este curto período de tempo, que simboliza cerca de 0,04 % da história da Terra, é irrelevante ao ponto de vista paleontológico e, em termos tectónicos, representa menos de 100 km de expansão oceânica. Os eventos geológicos mais importantes deste sistema são certamente: (i) A emergência do estreito de Bósforo e Skagerrak (estreito entre a Noruega, o SO da Suécia e a península da Jutlândia, que estabelece a ligação entre o Mar do Norte e o mar Báltico), o fecho do qual durante a época glaciar transformou o Mar Negro e Báltico em grandes lagos de água doce, antes de serem inundados pela transgressão induzida pela deglaciação ; (ii) O fecho do Estreito de Bering, entre a Ásia e América do Norte ; (iii) A inundação das Scablands na América do Norte, etc. Em geral, como ilustrado nesta tentativa de interpretação geológica de uma linha sísmica do projecto "Geothermoval Martigny" (Suíça), a maior parte dos depósitos do Quaternários estão associados, quer com a glaciação Würm, quer com o período pós-glaciar. Neste caso particular, os depósitos quaternários preencheram um antigo vale glaciar, cuja base está, actualmente, a, mais ou menos, 400 metros abaixo do nível do mar. Neste preenchimento, de cima para baixo, podem reconhecem-se: (a) Depósitos lacustres, mal individualizados no topo da linha sísmica ; (b) Um intervalo deltaico proximal ; (c) Depósitos deltaicos distais ; (d) Depósitos turbidíticos lacustres, periglaciares, bem estratificados; (iv) Depósitos proglaciares lacustres ; (v) Tilo "Meltout", isto é, tilo abandonado pela fusão de um glaciar rico em detritos, no qual os detritos, praticamente, não foram nem transportados nem deformados ; (vi) Tilo de alojamento (detritos glaciares aglutinados numa camada, mais ou menos consistente, mas que se deforma com o movimento do glaciar e (vii) O substrato rochoso, pré-quaternário. Em termos paleontológico, o quaternário é definido pela aparição do foraminífero bêntico Hyalinea Báltica no mar mediterrâneo.
Quebra da Onda (rebentação).................................................................................................................................................................................Breaker
Déferlement / Rompiente / Brandung / 冲浪 / Прибой / Onde che si infrangono /
Transformação de onda de oscilação em onda de translação, uma vez, que a profundidade do mar se torna inferior a metade do comprimento de onda. Também chamado Rebentação da Onda.
Ver: « Rebentação »