Gradação (solo).................................................................................................................................................................................................................................Gradation

Gradation (sol) / Gradación (solo) / Gradation (Boden) / 隅撰ㄗ芩ㄘ / 坐把忘忱忘扯我攸 (扭抉折志抑) / Gradazione (suolo) /

Classificação de um solo de textura granulada na base do tamanho das diferentes partículas contidas no solo.

Ver: « Solo »
&
« Granulometria »
&
« Sedimento »

A gradação do solo é a classificação de um solo granulado, na base dos diferentes tamanhos de partículas que ele contém. A gradação de um solo é um aspecto importante na geotécnica e é um indicador de outras propriedades de engenharia, tais como compressão, resistência ao cisalhamento e condutividade hidráulica. Um solo mal graduado terá uma melhor drenagem do que um solo bem graduado. Os solos de textura granulada, principalmente, cascalhos ou areias, são divididos em bem classificados e mal classificados. Um solo bem graduado é um solo que contém partículas dentro de um larga gama de tamanhos e tem uma boa representação de todos os tamanhos desde as peneira nº 4 (4,75 mm) até as peneiras nº 200 (75 µm). Um cascalho bem graduado é classificado como GW ("gravel well" em inglês), enquanto uma areia bem graduada é classificada como SW ("sand well"). Com ilustrado nesta figura, os solos mal graduados são divididos em solos: (i) Com gradação contínua; (ii) Sem gradação e (iii) Com gradação descontínua. Os solos finos, siltes e argilas, principalmente, são classificados de acordo com os limites de Atterberg. Um solo mal graduado é um solo que não tem uma boa representação de todos os tamanhos de partículas desde a peneira nº 4 até à peneira nº 200. Um cascalho mal graduado é classificado como GP ("gravel poor", em inglês), enquanto uma areia mal graduada é classificada como SP ("sand poor", em inglês). Os solos mal graduados são mais susceptíveis de liquidificação do que solos bem graduados. O processo de gradação de um solo está de acordo tanto com o "Unified Soil Classification System" ou "AASHTO Soil Classification System". As etapas de gradação de um solo são: (i) Colheita de dados ; (ii) Cálculo de coeficientes de uniformidade e curvatura e (iii) Classificação dos solos na base dos critérios de gradação do sistema classificação adoptado. A gradação do solo é determinada pela análise dos resultados de uma análise granulométrica (peneiras), ou uma análise higrometria (tempo de decantação ou sedimentação das amostras de solo de granulação fina num fluído viscoso).

Gradiente Geotérmico.................................................................................................................................................Geothermal Gradient

Gradient géotthermique térmico / Gradiente geotérmico / Geothermische Tiefenstufe / 華恲枍僅 / 坐快抉找快把技我折快扼抗我抄 忍把忘忱我快扶找 / Gradiente geotermico /

Taxa de aumento da temperatura por unidade de profundidade, na Terra. O gradiente geotérmico, que varia de um lugar para outro é, em geral, calculado a partir das medidas de temperatura no fundo de um poço não revestido (em geral, de pesquiza petrolífera). Para que a medida de temperatura seja exacta é, fundamental, que a lama de perfuração atinja a temperatura ambiente, isto é, arrefeça, o que por razões práticas e económicas (o preço, por dia, de um aparelho de perfuração em terra custa cerca de $200 k dólares, mas no offshore pode ultrapassar facilmente $10-20 M) nem sempre é possível.

Ver : « Escoamento ou Fluxo Térmico »
&
« Terra »
&
« Diagrafia de Temperatura »

Como ilustrado neste esquema, a temperatura aumenta à medida que se desce no interior da Terra. Este aumento é constatado pelos mineiros que trabalham nas minas de ouro e diamantes da África do Sul, onde, mesmo com ar condicionado, a temperatura das galerias é quase insuportável. É este aumento da temperatura com a profundidade, que se chama gradiente geotérmico. Embora ele varie de um lugar para outro, em média, ele é cerca de 30° C por quilómetro até cerca de 100 km de profundidade. Neste diagrama, a curva vermelha sublinha o gradiente geotérmico, isto é, a mudança de temperatura por quilómetro. O gradiente geotérmico é importante até uma profundidade de cerca de 100 km. A partir de, mais ou menos, 100 km de profundidade, ele é, unicamente, de, mais ou menos, 1° C por quilómetro. Não esqueça também, que a pressão no interior da Terra aumenta, rapidamente, com a profundidade. É a combinação dos efeitos do calor e pressão que origina as rochas metamórficas (rocha resultante da transformação duma rochas pré-existente, isto é, de um protólito, o qual pode ser uma rocha sedimentar, ígnea ou metamórfica mais antiga). Entre as áreas com um gradiente geotérmico forte podem citar-se as dorsais médias oceânicas, os arcos vulcânicos, etc. Ao contrário, as principais áreas com um gradiente geotérmico baixo são as zonas de subducção, principalmente as zonas de subducção do tipo-B (Benioff), ao longo das quais uma crusta oceânica fria e densa mergulha sob uma crusta continental. As áreas continentais afastadas das zonas, tectónicamente, activas têm um gradiente geotérmico médio. O conhecimento do grau geotérmico e fluxo térmico de uma determinada área é importante para a maturação da matéria orgânica (rochas mãe).

Grainstone............................................................................................................................................................................................................................................Grainstone

Calcaire granulaire, Grainstone/ Grainstone / Grainstone / 薜袨閡旂/ Grainstone / Grainstone /

Rocha sedimentar carbonatada granular sem micrite. Os espaços entre os grãos são preenchidos por cimento cristalino.

Ver: « Calcário »
&
« Calcarenito »
&
« Sedimentação de Carbonatos (princípios) »

No estudo das rochas carbonatadas é importante diferenciar os grãos, a matiz, o cimento e avaliar, mais ou menos, a porosidade. Numa lâmina delgada de um calcário deve sempre diferenciar-se: (i) Os grãos, isto é, as partículas que constituem a rocha ; (ii) A matriz, isto é a lama que penetrou entre os grãos durante a deposição ; (iii) O cimento, isto é, a calcite ou aragonite que precipitaram entre os grãos depois do depósito e (iv) A porosidade, a qual pode ser preenchido com água, ar ou hidrocarbonetos e que pode ser salientada por um colorante que se adiciona à a resina utilizada para confecção das lâminas delgadas. A maioria dos cimentos é feita de esparite (cristais de calcite de grandes dimensões, geralmente maiores > 50 μm). A matriz é a lama microcristalina existentes no momento do depósito. É esta lama microcristalina que se chama micrite, que depois do depósito e durante a diagénese pode recristalizar (neomorfismo) com o aumento substancial do tamanho dos cristais. Em geral, em lâmina delgada, o cimento é a claro e a matriz é escura. Existem diferentes tipos de cimento: (a) Esparite equigranular (todos os cristais têm o mesmo tamanho) ; (b) Microesparite equigranular (poderia derivar do cimento ou de uma matriz que sofreu neoformismo ; (c) Esparite em lâminas que forma uma franja isópaca no bordo das cavidades ; (d) Esparite fibrosa, igualmente, em franjas isópacas e (e) Esparite drúsica (os primeiros cristais são pequenos, em seguida, aumenta de tamanho ao longo do tempo em direcção ao centro da cavidade). Na classificação dos calcários de Embry & Klovan (derivada da classificação de Dunham) distinguem duas grandes famílias. A primeira, onde os calcários tem menos de 10% de elementos maiores que 2 mm, engloba: (1) Mudstones (<10% de corpúsculos) ; (2) Wackstones (>10%) ; (3) Packstones (corpúsculos contíguos + matriz) ; (4) Grainstones (corpúsculos contíguos + cimento) e (5) Calcário cristalino. Na segunda família, onde as rochas tem mais de 10% de elementos maiores que 2 mm, distinguem-se : (6) Framestones ; (7) Bindstones ; (8) Bafflestones ; (9) Rudstones e (10) Floatsones.

Granito........................................................................................................................................................................................................................................................................Granite

Granite / Granito / Granit / 豪旂 / 坐把忘扶我找 / Granito /

Rocha ígnea (formada pela solidificação de um magma) de textura granular (média a grosseira) e, por vezes, com cristais de tamanho significativo (fenocristais), que se destacam facilmente da matriz da rocha. O quartzo constitui 10-50% dos componentes félsicos (ricos em minerais ligeiros tais como sílica, oxigénio, sódio e potássio) e feldspatos alcalinos (entre a albite e ortoclase). Os feldspatos, cuja formula é xAl(1-2)Si(3-2))O8, na qual x pode ser sódio e/ou potássio, potássio e/ou cálcio) são os elementos predominantes (65 e 90%). A cor dos granitos é muito variada uma vez que ela depende da composição química e mineralógica.

Ver: « Crusta »
&
« Cratão »
&
« Bloco Errático »

Os afloramentos de granito tendem a criar uma morfologia em cumes, mais ou menos, agudos, como ilustrado nesta figura ("Mother Natures" no Granite Mountain Trail, Washington, USA) ou cabeços, mais ou menos, arredondados. Em certos casos, os granitos ocorrem em depressões, muitas vezes, circulares cercadas por uma cintura, mais ou menos, contínua, de topografia acidentada, formada por corneanas (rochas metamórficas de textura fina constituída por grãos equidimensionais, sem qualquer orientação preferencial). Estas corneanas, que são, extremamente, duras, compactas resistem aos de erosão muito mais do que o granito. Elas formaram-se por aquecimento das zonas circundantes de uma intrusão granítica, ou seja, quando o magma granítico, quente e plástico, ascende e atravessa as rochas pré-existentes. Estes magmas, a partir dos quais os granitos se formam, podem ter origens muito diversas. Muitas das intrusões graníticas estão localizadas dentro da crusta continental a profundidades, em geral, superiores a 1,5 quilómetros e que em certos casos (crusta continental espessa de uma margem continental convergente), elas pode encontra-se a mais 50 km de profundidade. Como a origem do granito é, ainda, muito sujeita a controvérsia, as classificações dos granitos são, naturalmente, muito variadas. Sem exagerar, pode dizer-se que, praticamente, cada escola de petrologia, quer ela seja portuguesa ou americana, tem o seu próprio esquema de classificação. O granito ou rochas graníticas formam, por vezes, localmente, o substrato das bacias petrolíferas e, em certos casos, quando lexiviados, eles podem mesmo ser considerados como rochas-reservatório potenciais.

Granomorfologia..................................................................................................................................................................................Grain-Size, Sorting

Granomorphologie / Granomorfología / Granomorphologie (Teilchen), Sortierung / 齬唗, Granomorphologieㄗ衡薜ㄘ/ 妊抉把找我把抉志抗忘 (把忘戒技快把 戒忸把快扶) / Grani morfologia, Ordinamento /

Em geologia, a granulometria corresponde ao tamanho médio (diâmetro) de um grão individual de um sedimento (detrito rochoso resultante da erosão) ou das partículas litificadas, que compõem uma rocha clástica. Em metalurgia, a granulometria é o tamanho médio dos grãos de um metal designado como diâmetro médio ou o número de grãos por unidades de área ou volume. Nas artes gráficas, a granulometria é o tamanho médio dos grão de halogéneo de prata de uma material fotossensitivo. Em geologia, granulometria é sinónimo de Dimensometria.

Ver: « Granulometria »
&
« Bloco Errático »
&
« Argila »

O tamanho dos grãos define uma série de classes cujos nomes variam com os autores, assim como os limites entre as diferentes classes. As classificações granulométricas mais usadas são a de Atterberg, que é muito utilizada na determinação da textura e análise mecânica dos solos e a de Wentworth, que é mais utilizada no estudo dos sedimentos. As divisões na escala de Atterberg são: (i) Bloco/Cascalho (diâmetro entre 20 e 200 mm) ; (ii) Cascalho (diâmetro entre 2 e 20 mm) ; (iii) Areia Grosseira (diâmetro entre 2 e 0,2 mm) ; (iv) Areia Fina (diâmetro entre 0,2 e 0,02 mm) ; (v) Limo (diâmetro entre 0,02 e 0,002 mm) e (vi) Argila (diâmetro < 0,002 mm). Na escala de Wentworth existem quatro divisões principais: (a) Balastro (diâmetro superior a 2 mm) ; (b) Areia (diâmetro entre 2 e 0,062 mm) ; (c) Limo (diâmetro entre 0,062 e 0,003 mm) e (d) Argila (diâmetro < 0,001 mm). Na escala de Wentworth, o limo é dividido em : (1) Limo Grosseiro ; (2) Limo Médio ; (3) Limo Fino e (4) Limo Muito Fino. Da mesma maneira, a areia é dividida em: (I) Areia Muito Grossa; (II) Areia Grossa; (III) Areia Média ; (IV) Areia Fina e (V) Areia Muito Fina. Quatro subdivisões são também consideradas no Balastro : (A) Bloco (diâmetro > 200 mm) ; (B) Calhau (diâmetro entre 200 e 50 mm) ; (C) Cascalho (diâmetro entre 50 e 4 mm) e (D) Areão (diâmetro entre 4 e 2 mm). Para evitar confusões, desde que a granulometria é utilizada num determinado trabalho, é sempre preferível esquematizar a escala e a terminologia adoptadas, como ilustrado nesta figura. Certos geocientistas confundem de maneira sistemática o nome da rocha, por exemplo, argilito, com o nome da partícula sedimentar que a forma, isto é, a argila, assim como silte ou limo (partícula) com siltito (rocha).

Granulometria (dimensometria).......................................................................................................................................................................Grain Size

Granulométrie / Granulometría / Granulibildung / 薜噤 / 坐把忘扶批抖抉技快找把我攸 / Granulometria /

Em geologia, a granulometria corresponde ao tamanho médio (diâmetro) de um grão individual de um sedimento (detrito rochoso resultante da erosão) ou das partículas litificadas, que compõem uma rocha clástica. Em metalurgia, a granulometria é o tamanho médio dos grãos de um metal designado como diâmetro médio ou o número de grãos por unidades de área ou volume. Nas artes gráficas, a granulometria é o tamanho médio dos grão de halogéneo de prata de uma material foto-sensitivo. Em geologia, granulometria é sinónimo de Dimensometria.

Ver : « Granomorfologia »
&
« Bloco Errático »
&
« Argila »

As escalas utilizadas pare definir o tamanho dos grãos nos sedimentos e rochas sedimentares são escalas por categorias, quer isto dizer, que elas impõem divisões arbitrárias num contínuo natural. A terminologia mais utilizada é, certamente, a proposta na classificação de Wentworth, que inclui três classes principais: (i) Cascalho; (ii) Areia e (iii) Limo, com as suas numerosas subdivisões. Como os limites dos tamanhos dos grãos encontrados na natureza é muito grande, uma escala logarítmica (escala que usa o logaritmo de uma quantidade física em vez da quantidade ela mesmo), como a de Udden-Wentworth, que é mais prática do que uma escala linear. A escala phi (Φ) proposta por Krumbein, é computorizada pela equação Φ =- log2 (tamanho do grão em mm). Os limites do tamanho dos grãos nas rocha siliciclásticas é, normalmente, conhecido como calibragem, calibração ou triagem. A calibragem pode ser computorizada a partir de um histograma de distribuição do tamanho dos grãos. A maior parte das vezes, a calibragem é estimada comparando os grãos com uma carta visual de referência. A calibragem é um dos parâmetros utilizados para determinar a maturação da textura (calibração e redondeza dos grãos, o que implica um transporte importante). Uma rocha que é textualmente madura tem grãos bem calibrados e redondos. Os sedimentos clásticos são diferenciados ou evoluem das rochas-mães por processos (como erosão e transporte), que actuam durante um longo período de tempo. Como os sedimentos são sujeitos a processos de alteração, o material, facilmente, alterável, como, por exemplo, os argilitos são decompostos deixando, como resíduo, minerais muito mais estáveis como, por exemplo, o quartzo. O graus de maturação mineralógica pode ser determinado pelos os tipos de grãos presentes. Por exemplo, se uma rocha não contém feldspatos, que são mais, facilmente, alterados que as argilas, então ou: (i) A rocha contém feldspatos desde a sua formação ou (ii) A rocha é constituída por sedimentos litificados, que sofreram uma grande meteorização e /ou transporte, que destruiu os grãos de feldspatos instáveis.

Graptolite...................................................................................................................................................................................................................................................Graptolite

Graptolite / Graptolita / Graptolithen / 捩坒詼 / 坐把忘扭找抉抖我找 / Graptolithina /

Fóssil de animais que viviam em colónias, principalmente, no Câmbrico Tardio e que se extinguiram no Carbonífero Inicial (Mississipiano). As graptolites tiveram uma grande distribuição através do mundo. A preservação, quantidade e mudanças através o tempo geológico das graptolites permite que estes fósseis sejam utilizados para datar os estratos na maior parte das bacias sedimentares paleozóicas da Terra. Igualmente, as graptolites são utilizadas para determinar a profundidade de água de deposição e a temperatura.

Ver: « Fóssil »
&
« Fóssil Guia »
&
« Câmbrico »

As graptolites foram organismos coloniais da classe Graptolithina do filo Hemichordata, que habitaram os mares do Paleozóico. O grupo surgiu no Câmbrico Tardio e extinguiu-se no Carbónico Inicial (mais ou menos, entre cerca 523 Ma e cerca de 330 Ma). Uma colónia de graptolites era constituída por um esqueleto colonial, o rabdossoma, composto por várias cápsulas denominadas tecas que albergavam os organismos individuais. As tecas eram compostas de colagénio (proteína de importância fundamental na constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo ou gelatina) e uniam-se umas às outras através do nema que suportava a estrutura. Os rabdossomas das graptolites podem apresentar uma ou várias estirpes, ou ramos, e são classificados pelos paleontólogos de acordo com a relação geométrica entre estirpes e nema. Devido à natureza proteica do esqueleto colonial, os fósseis de graptolites são abundantes apenas em rochas sedimentares depositadas em ambientes calmos e anóxicos, como, por exemplo, os argilitos e calcários negros ricos em matéria orgânica. O colagénio das tecas devia ser destruído em ambientes sedimentares mais oxidados ou turbulentos. Os graptolites dendróides formavam colónias de rabdossoma simples que viviam fixas ao fundo do mar. No Ordovícico Inicial, estas formas sésseis deram origem aos graptolites graptolóides (que possuem menos ramos) planctónicos. Os gratolóides extinguiram-se mais cedo que os dendróides, no Devónico Inicial. A classe Graptolithina divide-se em seis ordens: (i) Dendroidea - (Câmbrico Médio / Carbonífero Inicial) ; (ii) Tuboidea - (Ordovícico Inicial / Silúrico) ; (iii) Camaroidea -(Ordovícico) ; (iv) Crustoidea - (Ordovícico) ; (v) Stolonoidea -(Ordovícico) ; (vi) Graptoloidea - (Ordovícico Inferior -Devónico Inferior).

Grauvaque...........................................................................................................................................................................................................................................Graywacke

Grauwacke / Grauvaca / Grauwacke / 仱旂 / 坐把忘批志忘抗抗忘 / Grovacca /

Arenito impuro composto de fragmentos de rochas e grãos de quartzo com pequenas quantidades de minerais ferro-magnesianos. Este termo foi, praticamente, excluído da nomenclatura geológica, uma vez, que ele era utilizado para designar rochas completamente diferentes.

Ver : « Turbiditos »
&
« Cone Submarino da Bacia »
&
« Quartzo »

Etimologicamente, o termo grauvaque era o nome que os mineiros alemães, das montanhas de Harz (centro da Alemanha, Saxónia), utilizavam para designar as rochas sem veios de minério. Essas rochas eram descritas como arenitos do Paleozóico de cor cinzenta a verde escura, muito endurecidos e ricos em fragmentos doutras rochas e com uma matriz argilosa compacta. Para os geocientistas da época, esses arenitos sugeriam uma erosão, transporte, deposição e enterramento muito rápido, provavelmente, em associação com a formação das cadeias de montanhas. Foi Pettijohn (1957), que primeiro realizou que o grauvaque dos mineiros alemães era, provavelmente, uma rocha de natureza turbidítica. Esta hipótese não era fácil de admitir, antes do advento da estratigrafia sequencial e compreensão do mecanismo de deposição das correntes de turbidez (sedimentação simultânea de cascalho, areia e lama). Actualmente, a maior parte dos geocientistas pensa que a formação das rochas da montanha de Harz está associada avalanches submarinas induzidas por descidas relativas do nível do mar ou provocadas por rupturas do rebordo da bacia, que criaram correntes de turbidez importantes. Paleogeograficamente, os grauvaques encontram-se nos fundos oceânicos ou talude continental e sempre em associação com argilitos pelágicos profundos. Evidentemente, que antes do advento da tectónica das placas e estratigrafia sequencial, todas as rochas que tinham uma petrografia semelhante às rochas das montanhas de Harz eram designadas como grauvaques, mesmo se o contexto geológico e de deposição fossem diferentes. É por essa razão que nem todas as rochas classificadas como grauvaque, antes dos anos 80, se depositaram em cones submarinos, quer de bacia quer de talude. Isto quer dizer, que a descrição petrográfica de uma rocha, que ela seja sedimentar, metamórfica ou ígnea, sem entrar em linha de conta com o contexto geológico (tectónico e deposicional), é, largamente, insuficiente para a classificar uma rocha de maneira a poder correlaciona-la com outras rochas.

Grés de Praia (cimentado)......................................................................................................................................................................................Beach Rock

Grès de plage cimenté / Arena de playa cementada / Strandsandstein / 漆戽旂 / 坎快把快忍抉志忘攸 扭抉把抉忱忘 / Arenaria di spiaggia /

Arenitos formados por uma cimentação rápida dos sedimentos de uma praia, em particular, na zona intramareal, que conduz à formação de estruturas litificadas características. Também chamados arenitos de praia.

Ver: « Linha da Costa »
&
« Praia Baixa »
&
« Arenito »

Os grés de praia (ou arenitos de praia) orientam-se paralelamente à linha da costa e estão, normalmente, localizados a alguns metros da água do mar. Geralmente, os grés de praia depositam-se em vários níveis. Cada nível corresponde a uma geração de cimentação. Naturalmente, as zonas de cimentação mais antigas, localizam-se na parte externa (em direcção do continente), enquanto que as zonas de cimentação mais recente localizam-se mais próximas do mar. Todas as zonas de cimentação inclinam para o mar. Em termos de dimensões, pode dizer-se que o comprimento dos grés de praia é muito variável. Ele pode variar entre alguns metros e vários quilómetros. Ao contrário, a largura, raramente, ultrapassa 300 metros e a espessura varia entre 0,3 e 300 centímetros. Em função dos processos de erosão prevalescentes na zona costeira, os grés de praia podem aflorar ou não. A erosão costeira pode ser o resultado de uma subida relativa do nível do mar (subsidência mais eustasia) ou de um deficiência de aporte terrígeno. De qualquer maneira, desde que as areias que cobrem os arenitos de praia são removidas, os grés de praia afloram. Se os processos de cimentação continuam, novos arenitos de praia formam-se na zona intramareal. Subidas relativas do nível do mar sucessivas criam, naturalmente, uma sobreposição vertical de grés de praia. Isto é, particularmente, verdadeiro quando não há descida relativa entre as subidas, como é o caso no cortejo transgressivo (paraciclos-sequência). Os grés de praia associados com os sedimentos das planícies costeiras quaternárias têm muitos fósseis como ilustrada nesta amostra (Staten Island, NY, EUA), na qual a matriz é constituída de areia fina a grosseira, que, localmente, é conglomerática (com grãos arredondados de diâmetro é superior a 2 mm). A areia está cimentada por calcite e limonite (grupo de óxidos de ferro hidratados, amorfos de cor amarela ou acastanhada, formados a partir da oxidação de minerais que contém ferro). Esta amostra contém restos de mexilhões de água doce, ostras, gastrópodes, vértebras de tubarão e restos de plantas.

Gruta............................................................................................................................................................................................................................................................................................Cave

Grotte / Gruta / Höhle / 韌悃 / 妤快投快把忘 / Grotta /

Cavidade natural subterrânea suficiente grande para que um homem a possa explorar. Certos geocientistas utilizam o termo gruta, unicamente, para as cavidades subterrâneas onde a luz do sol não penetra. A ciência que se dedica ao estudo e exploração das cavidades naturais, assim como da formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas é a espeleologia. Sinónimo de Caverna.

Ver: « Caverna »
&
« Estalactite »
&
« Calcário »

Tradicionalmente, a geologia engloba o estudo das rochas da superfície da Terra. A idade das rochas pode ser encontrada examinando os fósseis encaixados dentro delas. A composição das rochas pode ser estudada pela análise física e química, tal como sua dureza, a fragilidade e se dissolvem num ácido ou não. As cavernas podem contribuir ao estudo das rochas de superfície. Elas fornecem o acesso ao ambiente subterrâneo, o qual, frequentemente, não é alterado pelas limitações físicas da superfície, tal como plantas, solo, e alteração de superfície. As grutas podem formar-se por: (i) Dissolução de uma rocha solúvel, como, por exemplo, os calcários, mas também dolomitas, sal, gesso etc ; (ii) Corrosão, quando a acção erosiva das correntes, que transportam rochas e outros sedimentos, corrói um determinado intervalo sedimentar ; (iii) Fracturação, quando os horizontes mais solúveis de uma série sedimentar se dissolvem entre os horizontes menos solúveis, o que implica, mais tarde ou mais cedo, um colapso dos horizontes menos solúveis ; (iv) Gravidade, quando a queda de blocos rochosos, que se empilham na base de um talude, cria cavidades, suficientemente, grandes para serem consideradas como grutas. Além destes tipos de grutas, que são posteriores a deposição dos sedimentos, não se podem esquecer as grutas que se formam ao mesmo tempo que as rochas circunvizinhas e, que certos autores chamam, grutas primárias. Este tipo de grutas é, frequentemente, encontrado em associação com os ambientes sedimentares vulcânicos onde, muitas vezes, nos escoamentos vulcânicos se formam grutas tubulares (a lava exterior solidifica, enquanto que a lava interna, mais quente, continua a escoar-se). Dentro das caves primárias associadas ao vulcanismo, podem ainda citar-se : (a) Grutas de Rifting ; (b) Grutas de Inflação e (c) Condutas Verticais. Não esqueça, que existem também grutas glaciares quer no gelo quer debaixo do glaciares devido a fusão do gelo.

GUT(teoria)...........................................................................................................................................................................................................................................................................GUT

GUT (théorie) / GUT (teorias) / GUT (Theorien) / ㄗ燴蹦ㄘ / 妥圾妍 (找快抉把我攸 志快抖我抗抉忍抉 抉忌抓快忱我扶快扶我攸) / GUT (teorie) /

Teoria física que tenta descrever as quatro forças fundamentais da Natureza electromagnética, nucleares forte e fraca, e gravitacioanal) como manifestações diferentes de uma única força. Sinónimo de Grande Teoria Unificada. Mesmo que nenhuma das tentativas de unificaçnao tenha sido confirmada experimentalmente, elas são, inteiramente, plausíveis. Ademais, elas parecem ser capazes de explicar uma característica do Universo que de outra forma seria muito difícil de explicar, isto é, o facto que o Universo contém pouca ou nenhuma anti-matéria.

Ver: « Universo Primitivo »
&
« Matéria e Antimatéria »
&
« Big Bang (teoria) »

Em geral o termo GUT, refere-se a qualquer um dos vários modelos da física de partículas, na qual à escalas das altas energias, as três forças, isto é, a força electromagnéticas, força fraca e força forte, emergem numa única interacção caracterizada por uma maior simetria e uma única constante em vez de constante em vez de três independentes. A física da maioria dos modelos da grande unificação não pode ser descoberta, directamente, em aceleradores de partículas, porque as novas partículas, que eles predizem têm massas, na chamada escala GUT, com ordens de magnitude abaixo da escala de Planck e, portanto, muito além do alcance do as experiências de colisão produzidas pelos homem. Em vez disso, informações sobre a grande unificação são obtida através de observações indirectas, tais como o decaimento dos protões ou as propriedades dos neutrinos. A unificação da gravidade com as outras três interacções (electromagnética, fraca e forte) forma, o que muitos autores chamam TOE ("Theory Of Everything", em inglês), isto é a teoria do tudo e não GUT. Contudo como ilustrado nesta figura, para outros autores a GUT entra em linha de conta com a gravidade. Note, que neste esquema, a época inflacionária não teria durado mais do que 10-35 a 10-32 segundos e ter-se-ia produzido nos primeiros instantes do Universo. A inflação teria sido gigantesca, o Universo ter-se-ia ampliado de forma fantástica, cerca de 1050 vezes. Durante esta inflação, o diâmetro da bola onde estava contido o universo ter-se-ia duplicada cada 10-34 segundos produzindo uma energia espantosa que se libertou num fluxo intenso de partículas e de antipartícula, dando início ao processo de expansão que ainda hoje prossegue. Os astrofísicos supõem que o Universo teria, no final do período de expansão, no momento em que a matéria se criou, a dimensão de uma maçã, e que nasceu de um corpúsculo um trilião (1018)de triliões de vezes mais pequeno do que o núcleo de um átomo.


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Última actualização: Março, 2018